Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > ALAGOANO

Em jogo atrasado, CSA faz partida fraca e fica apenas no 1 a 1 com o Criciúma, no Rei Pelé

Azulão abre o placar no segundo tempo, mas faz duelo abaixo e sai frustrado, com apenas um ponto conquistado

A oscilação segue pairando em Alagoas. Na noite desta quarta-feira (4), o CSA recebeu o Criciúma, no Rei Pelé, em duelo atrasado da 1ª rodada da Série B do Brasileiro. Porém, tanta espera por esse confronto, não correspondeu. Azulão e Tricolor acabaram fazendo um jogo de baixo nível técnico e apenas empatando por 1 a 1.

Todos os gols saíram no segundo tempo. Didira fez de cabeça para o time azulino. Marcelo Hermes, pouco depois, deixou tudo igual no Trapichão. Confira como foi o embate no Tempo Real da Gazetaweb!

Para equipes que iniciaram a rodada juntos na pontuação, aparentemente, não querem se separar. Os dois clubes seguem com seis pontos, na parte de baixo da tabela. O Criciúma fica na 11ª posição, enquanto o Azulão é o 13º. A vantagem da equipe catarinense é no saldo de gols.

Placar foi ruim para o CSA, que segue perto da zona do rebaixamento

O descanso não será nada generoso para as equipes. O CSA já entra em campo neste sábado (7) e fora de casa. O clube azulino vai visitar o Vasco, em São Januário, às 19 horas. No mesmo dia, só que um pouco mais cedo, o Tricolor Carvoeiro também vai jogar. O Criciúma visita o Operário Ferroviário, às 16h30, no Germano Krüger. Ambos os confrontos acontecem pela 6ª rodada da Série B.

1º Tempo

O sentimento no Rei Pelé foi de claro otimismo e incentivo. A torcida azulina fez questão de lotar o estádio, sabendo do novo momento da equipe. Despreocupado com o clima, o Criciúma atacou primeiro, com um minuto. A bomba de Arlison, porém, foi muito longe do gol. Daí, o jogo ficou estudado, mas com claro controle de bola por parte dos azulinos. Aos sete, o CSA veio bem com Yann Rolim, mas cruzou nas mãos de Gustavo.

Quem cruzou, também, foi Osvaldo, aos 8min. O ponta encontrou Bruno Mezenga, que de cabeça, finalizou para fora. A bola aérea foi bastante usada, também pelo Tigre. Aos 10, foi a vez do ex-azulino, Rafael Bilu, cruzar para Fellipe Mateus, que até acertou a bola com qualidade, mas errou o alvo. Após a chance, o jogo ficou mais frio, sem grandes chances criadas.

O Criciúma tentou aproveitar as bolas paradas. Com 21min, Fellipe Mateus tentou cobrança de falta, contudo, parou na barreira. As dificuldades para passar da defesa carvoeira eram evidentes. Quando a defesa falhou, aos 23 minutos, Yann Rolim tomou a decisão errada, na cara do gol, e desperdiçou a chance. Um lance que preocupou realmente aconteceu aos 25 minutos. Zé Marcos acabou cortando a bola de Mezenga, porém, escorregou e acabou se lesionando, tendo que ser substituído aos prantos.

O cadeado na defesa do Tigre estava difícil de ser aberto. Tanto que Osvaldo tentou olímpico, com 30min, mas Gustavo tirou. Gabriel tentou de fora, no lance seguinte, porém, a bola foi pelo lado, sem muito susto. Yann Rolim também experimentou de longe, e o desfecho foi igual ao companheiro de equipe.

Já Claudinho, pelo Criciúma, também resolveu arriscar de fora. Aos 36', o CSA falhou feio na saída, Osvaldo escorregou e o camisa 8 do time catarinense roubou, avançou, mas finalizou rasteiro para fora. Sem sustos na defesa, o Tricolor Carvoeiro começou a ficar à vontade. Com 39, foi a vez Arlison arriscar, mas mandou por cima.

A melhor chance do primeiro tempo, porém, veio com Rafael Bilu. Aos 42 minutos, de forma consciente, mandou um chutaço de fora da área. A bola foi caindo até explodir no travessão de Carné, que apenas observou e torceu para ela não entrar. O lance deu um ânimo nos catarinenses, porém, não mudou o panorama de um justo e sonolento 0 a 0 na etapa inicial.

2º Tempo

O ritmo do segundo tempo começou lento. Demorou muito, muito mesmo, mas o CSA chegou aos cinco minutos. Foi necessário uma falha na defesa do Tigre, para Gabriel invadir, driblar, mas na hora de finalizar, Gustavo fez uma defesa sensacional, segurando o 0 a 0. O lance acelerou o confronto. Marcelo Hermes, aos sete minutos, chutou uma bomba para Carné espalmar no cantinho.

Mozart pareceu assustado com as boas chegadas do Criciúma. Com isso, o técnico fez três mudanças aos 10 minutos do segundo tempo, acionando Lucas Marques, Lourenço e Didira. Enquanto isso, pouco depois, Rafael Bilu deu nova testada de longe, porém, também não acertou o gol. O Criciúma, inclusive, pareceu gostar dos chutes de longa distância. Negueba também tentou, com 15min, contudo, a redonda passou rente ao travessão.

Daí em diante, o duelo virou um completo festival de chutes de longe. Didira, Bilu e Marcelo Hermes foram os personagens que mais tentaram. Todavia, nenhuma assustou os goleiros. Aos 22 minutos, finalmente um lance de perigo e bola na rede. Osvaldo cruzou de maneira magnífica para Didira, Marcelo Hermes dormiu na marcação, e o camisa 19 cabeceou livre, para o gol vazio. Placar aberto e o grito do torcedor azulino finalmente saiu da garganta.

A tranquilidade reinou do lado azul da história. Porém, a alegria durou muito pouco. O Criciúma tentou mudar a postura, contudo, não conseguia. Aos 30 minutos, um cruzamento oriundo do lado direito, não foi cortado por ninguém, a bola sobrou com Marcelo Hermes, o mesmo que falhou no gol azulino. Para compensar, o lateral chegou chutando e não teve jeito para Marcelo Carné: 1 a 1.

O jogo cresceu de produção. O CSA assustou de novo com 32 minutos. Lourenço foi acionado na esquerda, pronto para finalizar e marcar. Só que Gustavo novamente fez um trabalho sensacional para segurar. Mozart e Tencati lançaram suas últimas cartadas para buscarem os três pontos. O azulino acionou Sassá e o treinador do Tigre fez duas mudanças ofensivas.

Rafael Bilu reapareceu aos 41 minutos, cobrando uma falta venenosa. Marcelo Carné, sem dar sorte ao azar, espalmou para escanteio. O CSA também assustou, com 45 minutos, Sassá chutou cruzado e Gustavo fez uma bela defesa. A arbitragem indicou mais seis minutos de acréscimos, pouco tempo para as equipes buscarem algo. O Azulão foi quem mais forçou, mas encontrou um paredão vestido de branco. Apesar da cera catarinenses, a arbitragem encerrou o duelo, aos 51, em um frustrante 1 a 1.

Ficha técnica

CSA - Marcelo Carné; Igor (Lucas Marques), Werley, Lucão e Diego Renan; Geovane (Giva Santos), Gabriel e Yann Rolim (Lourenço); Dalberto (Didira), Osvaldo e Bruno Mezenga (Sassá). Técnico: Mozart

Criciúma - Gustavo; Claudinho (Cristovam), Rodrigo, Zé Marcos (Rayan) e Marcelos Hermes; Léo Costa, Arlison e Fellipe Mateus (Serrato); Rafael Bilu, Thiago Alagoano (Eduardo Melo) e Negueba (Hygor). Técnico: Cláudio Tencati

Gols - Didira (CSA - 22'/2T); Marcelo Hermes (CRI - 30'/2T)

Cartões amarelos - Rafael Bilu (Criciúma), Rodrigo (Criciúma), Hygor (Criciúma), Arlison (Criciúma)

Árbitro - Thiago Luis Scarascati (CBF-SP)

Assistentes - Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (CBF-SP) e Anderson José de Moraes Coelho (CBF-SP)

Quarto árbitro - José Jaini Oliveira Bispo (CBF-AL)

VAR - Vinicius Furlan (CBF-SP)

Assistente do VAR - Herman Brumel Vani (CBF-SP)

Gallery 1158360 with 17 elements

Tags