As fortes chuvas em Arapiraca impediram os alvinegros de escolher, nessa terça-feira (27), a nova Diretoria Executiva para os dois próximos anos. Com os transtornos, a eleição foi remarcada para a noite desta quarta-feira (28). Antes da votação, a nova diretoria do Conselho Deliberativo do ASA tomará posse.
Com a falta de energia elétrica em muitas localidades da cidade, provocada pelo temporal, a escolha das lideranças do Gigante para as próximas temporadas não se fez viável na data marcada anteriormente. O pleito ocorrerá nesta quarta (28), um dia depois, na sede da Defensoria Pública de Alagoas, em Arapiraca.
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A eleição
Somente uma chapa se candidatou para encabeçar o conselho do Fantasma no biênio 2021/2022. Ivens Leão será o novo presidente e Celso Marcos, o vice. André Chalub será o primeiro secretário e José Pereira Leão Neto, o segundo.
Entre os indicados da chapa para formar o conselho, haverá a escolha da nova diretoria alvinegra. "Foram apresentados, junto com a chapa, 71 nomes para composição do conselho, e, desses nomes, sairá a diretoria executiva", explicou Higor Rafaell, advogado e conselheiro do ASA.
Desafios da nova gestão
As novas lideranças terão que encarar um grande desafio de reestruturação da equipe. Para a próxima época, a torcida espera que os dirigentes levem o Alvinegro a fazer boas campanhas nas competições de 2020. Higor também falou sobre as pretensões da equipe em 2021.
"No próximo ano teremos uma temporada cheia, com Copa Alagoas, Campeonato Alagoano e Série D. Teremos que montar um time competitivo para essas competições para, quem sabe, buscar o acesso na Série D e voltar a disputar uma final de Alagoano", falou o conselheiro.
O jurídico do ASA também também terá trabalho a realizar em 2021 e 2022. Com as indas e vindas no Fantasma - principalmente com a pandemia do novo coronavírus -, o setor terá que continuar procurando um denominador comum com ex-atletas e ex-funcionários.
"Temos que dar continuidade a resolução das causas trabalhistas, onde nesse biênio que se encerra, conseguiu fazer acordos em mais de 30 causas", reconheceu Higor Rafaell.