Na noite desta quarta-feira (20), o CSA reencontrou o Cruzeiro, pela 19ª rodada da Série B do Brasileiro, a última, para fechar o primeiro turno. Apesar das brigas distintas na tabela de classificação, o que se viu em campo foi uma partida equilibrada, que acabou empatada por 1 a 1. O embate aconteceu no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Luvannor fez para o time celeste, enquanto Lucas Barcelos deixou tudo igual.
O resultado não mudou as posições das equipes na tabela de classificação. O CSA segue no 17º lugar, muito por conta dos placares dos outros jogos. Com 20 pontos, a briga contra o rebaixamento segue. A Raposa ainda segue na ponta, com uma gordura confortável. Com 42 pontos, o Cruzeiro é simbólico campeão do primeiro turno.
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A partir da próxima rodada, o desafio no 2º turno se inicia. O Cruzeiro terá uma árdua missão, já que tem um confronto direto pela frente. O Cabuloso vai receber o Bahia, atual 3º colocado, neste sábado (23), às 16 horas, no Mineirão. O Azulão vai ter um desafio complicado, principalmente por jogar fora de casa. O próximo desafio azulino será na próxima segunda (25), às 19 horas, quando visita o Criciúma no Heriberto Hülse, no interior catarinense.
1º TEMPO
Mesmo com o gramado um pouco molhado, o confronto entre alagoanos e mineiros começou bem enérgico. A primeira chegada veio logo no primeiro minuto. Osvaldo colocou na área, a defesa cortou e Giva Santos mandou uma bomba para Rafael defender. O início do CSA foi muito melhor, encurralando o Cruzeiro na defesa. Gabriel, com 5min, também criou, com chute de fora, mas a bola subiu. O time celeste parecia perdido e pouco ficava com a posse.
Contudo, na primeira vez que teve uma boa chance, foi fatal. Matheus Bidu apareceu sozinho pelo lado esquerdo e achou um bom cruzamento aos 14 minutos. Breno tentou tocar, mas não conseguiu. Para sua sorte, a bola sobrou com Luvannor, que finalizou de cabeça e colocou o Cruzeiro na frente: 1 a 0.
O gol não representou o que era a partida, mas obrigou o Azulão a se atirar ainda mais para o ataque. Com 21 minutos, o CSA teve uma chance perigosa. Osvaldo cruzou a bola na boca do gol, mas Wellington cabeceou errado e perdeu a chance. Na resposta, quase Luvannor ampliou para a Raposa. O atacante chutou da entrada da área, a bola desviou e Marcelo Carné precisou fazer uma defesaça.
Com o tempo passando, o time marujo parecia um pouco nervoso, parando de empurrar o adversário. Nas poucas escapadas, Osvaldo cruzou a bola na área aos 30 minutos. Lucas Barcelos apareceu como elemento surpresa, mas finalizou para fora. Osvaldo, inclusive, seguiu sendo o jogador mais perigoso do Azulão. Com 32 minutos, arriscou bonito de fora, porém, a bola desviou na defesa e foi pela linha de fundo. Gabriel, com 34min, fez o mesmo, também sem direção.
A pressão seguiu forte, inclusive, dentro da área. Entretanto, a defesa cruzeirense foi segura e afastou o perigo. Os minutos finais foram sem grandes oportunidades. O lance que mais chamou a atenção foi uma entrada de carrinho de Édson em Rômulo, aos 44 minutos. O lateral azulino tomou amarelo e, por reclamação, o técnico Paulo Pezzolano foi expulso. Com essa confusão, a primeira etapa chegou ao fim, com vantagem celeste.
2º TEMPO
O início do segundo tempo não foi como a torcida azulina esperava. Isso porque, o Cruzeiro foi para cima numa pressão forte. Rômulo tentou com 1min, mas a defesa do CSA travou. Na sequência, com 2min, Wagner Leonardo subiu mais que todo mundo e quase marcou o segundo gol.
Porém, lembrando a etapa inicial, na primeira chegada do CSA, já teve rede balançando. Logo aos 4min, jogadores do Cruzeiro reclamaram de uma penalidade, porém, mesmo assim, o Azulão armou rápido contra-ataque. Gabriel conseguiu um lançamento para Lucas Barcelos, na medida. Sozinho, o atacante invadiu a área e finalizou no canto, tirando do goleiro Rafael Cabral: 1 a 1.
Com a igualdade de volta ao placar, o equilíbrio tomou conta do embate. Aos 8 minutos, quase veio a virada. Em um lance muito parecido com o gol, Lucas Barcelos foi lançado na esquerda. Ao invés de finalizar, ele acabou servindo Gabriel, que apareceu sozinho na direita. Com a faca e o queijo na mão, o meia finalizou, mas tirou demais e desperdiçou a oportunidade. Já aos 10min, cara a cara com Rafael, Lucas finalizou muito bem, mas o arqueiro mineiro espalmou.
O Cruzeiro voltou a assustar, agora aos 13 minutos. Após cobrança de escanteio, Luvannor cabeceou no chão e Carné defendeu com as pontas dos dedos. Demorou um pouco, mas novamente o Azulão assustou. A jogada começou aos 26min, quando o estreante John Mercado mandou um lançamento lindo pela direita. Novamente ele, Barcelos, apareceu como fator surpresa e finalizou forte. Com uma atuação exemplar, Rafael Cabral salvou mais uma vez.
Preocupado com o desempenho, a Raposa mudou para tentar uma reação nos 15 minutos finais. Edu e Leo Pais entraram para melhorar o desempenho ofensivo. Porém, quem assustou foi o CSA, após finalização perigosa de Diego Renan, aos 40 minutos. Com 45min, Felipe Machado arriscou de fora e também perdeu. No fim, não houve tempo para mais nada. O empate persistiu e ninguém mudou de lugar na tabela: 1x1.
Ficha técnica
CSA - Marcelo Carné; Diego Renan, Wellington, Lucão e Édson; Geovane, Giva Santos (Igor) e Gabriel; Lucas Barcelos (Bruno Mezenga), Osvaldo (John Mercado) e Rodrigo Rodrigues (Lourenço). Técnico: Alberto Valentim.
Cruzeiro - Rafael Cabral; Rômulo, Luís Felipe (Lucas Oliveira), Wagner Leonardo e Matheus Bidu (Rodolfo); Neto Moura, Filipe Machado, Adriano (Pedro Castro) e Daniel Jr (Leo Pais); Luvannor (Edu) e Breno. Técnico: Paulo Pezzolano
Gols - Luvannor (CRU - 14'/1T); Lucas Barcelos (CSA - 4'/2T)
Cartões amarelos - Luís Felipe (Cruzeiro); Giva Santos (CSA - suspenso); Rafael Cabral (Cruzeiro); Édson (CSA); Paulo Pezzolano (Cruzeiro); Lucas Barcelos (CSA); Gabriel (CSA)
Cartões vermelhos - Paulo Pezzolano (Cruzeiro)
Árbitro - Flavio Rodrigues de Souza (FIFA/SP)
Assistentes - Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA/SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (CBF/SP)
Quarto árbitro - Helder Brasileiro de Aquino (CBF/AL)
VAR - José Claudio Rocha Filho (FIFA/SP)
Assistente do VAR - Alberto Poletto Masseira (CBF/SP)