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CSA leva virada do Cruzeiro nos minutos finais e é rebaixado para a Série C do Brasileiro: 3 a 2

Azulão garantia permanência até os 44 minutos, mas sofreu dois gols no finalzinho e caiu para a terceira divisão

O CSA está oficialmente rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. O pior pesadelo dos azulinos aconteceu na noite deste domingo (6), no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. O Azulão enfrentou o campeão Cruzeiro, pela última rodada da Série B. Apesar de precisar de apenas uma vitória para escapar, a equipe perdeu por 3 a 2. Isso, junto com a vitória do Novorizontino, decretou a queda azulina.

O cenário foi o mais cruel possível. Além de perder o seu tabu contra a Raposa, dois gols cruzeirenses foram marcados nos minutos finais. O Azulão estava garantindo a permanência até os 44 do segundo tempo. Geovane Jesus, Rômulo e Luvannor marcaram para os mineiros. Lourenço e Lucas Barcelos marcaram os gols azulinos.

Mineirão teve quebra de recorde de público para a decisão

Em Ponta Grossa, o Novorizontino venceu o Operário por 3 a 0, com isso, alcançou 44 pontos e assumiu o 16º lugar. Já o Azulão fecha a Série B em 17º, com 42 pontos. Por outro lado, o campeão Cruzeiro fecha a Segundona com 78 pontos.

PRIMEIRO TEMPO

A partida começou com alguns minutinhos de atraso, deixando o torcedor ainda mais tenso. O Cruzeiro controlou a bola nos primeiros minutos, enquanto o CSA adotou uma postura de observador. Demorou muito para ter uma finalização, e ela só veio aos cinco minutos, quando Bruno Rodrigues chutou de fora e a bola nem chegou perto do gol.

O Azulão priorizou a marcação no começo do confronto, com isso tinha muitas dificuldades para chegar no campo de ataque. A equipe azulina só veio pisar na área aos 11 minutos, mas, nem assim assustou a defesa celeste. O primeiro chute no gol foi aos 12. Geovane experimentou de muito longe e Rafael Cabral segurou. As melhores chegadas cruzeirenses foram pelo lado direito de ataque. Porém, as finalizações não eram na direção do gol.

Com 18 minutos, finalmente o Cruzeiro conseguiu assustar. Cipriano avançou bem pelo lado esquerdo. O meia cruzou e Bruno Rodrigues ficou com a sobra, mas chutou muito no canto, para fora. Com 19, foi a vez de Edu tentar. O atacante recebeu o cruzamento, tentou de cabeça e a redonda foi por cima do travessão.

Até os 20 minutos, o Azulão estava garantindo a permanência, porém, em Ponta Grossa, o Novorizontino abriu o placar sobre o Operário e saiu do Z4. Dessa forma, o CSA jogou com a pressão nas costas. Contudo, não durou muito. Logo aos 22 minutos, em uma jogada despretensiosa, Lourenço arriscou de fora da área e Rafael Cabral aceitou: 1 a 0 e azulinos fora do Z4.

O gol foi um choque para os mineiros, que tentaram responder logo na sequência. Com 24, o zagueiro Eduardo Brock quase empatou, com uma bomba de longe, mas Carné espalmou para escanteio. A Raposa seguiu pilhada, porém, os ataques não estavam sendo bem construídos.

Quem construiu bem foi o CSA. Com 29, após um lindo cruzamento, Rodrigo Rodrigues só deu uma desviada e Rafael Cabral fez uma defesaça. RR ainda teve uma nova oportunidade aos 31 minutos. Após falha de Lucas Oliveira, o atacante ficou com a bola e arrematou, mas longe do alvo. Na resposta, aos 33, Pedro Castro finalizou do meio da lua, e Carné encaixou sem grandes sustos.

O primeiro tempo ia chegando aos momentos finais e parecia que o CSA seguraria o resultado. Todavia, aos 40 minutos, Cipriano cobrou escanteio pelo lado esquerdo, a defesa do Azulão dormiu e Geovane Jesus chegou livre para cabecear no cantinho: 1 a 1. O empate, recolocou os azulinos na zona do rebaixamento.

O empate abateu o time marujo. Pouco depois da saída de bola, aos 42, o Cruzeiro recuperou a bola, no campo de defesa. Edu foi lançado sozinho no ataque, tocou para Bruno, que estourou uma bomba no ângulo, para virar. O Mineirão explodiu, porém, para a sorte do CSA, o gol foi anulado. Mas, a Raposa não parou por aí. Edu tentou aos 44 e Carné salvou.

O Cruzeiro foi amplamente superior no final do primeiro tempo. Aos 48, Eduardo Brock quase virou de cabeça. Para piorar, chegou a notícia que o Novorizontino abriu 2 a 0 sobre o Operário. Com o fim da etapa final, e a vitória dos paulistas, o CSA foi para os vestiários sabendo que precisava vencer para ficar.

SEGUNDO TEMPO

O CSA voltou do intervalo sem mudanças, enquanto Jajá entrou no Cruzeiro. Contudo, em campo, a Raposa seguiu melhor. Aos 6min, porém, quase o Azulão marcou o segundo. Rodrigo Rodrigues venceu a zaga, recebeu cruzamento sozinho, mas finalizou desequilibrado e perdeu a oportunidade. Com 8 minutos, Yann Rolim também teve a chance. O chute foi venenoso, mas Rafael fez uma belíssima defesa.

Jogando tranquilo, o Cruzeiro voltou a ameaçar com grande perigo. Aos 14 minutos, Edu mandou um chutaço e Marcelo Carné só conseguiu tirar a bola em cima da linha. Pouco depois, aos 15, Matheus Bidu invadiu a área pelo lado direito e arriscou no ângulo. Para a sorte do CSA, a bola subiu demais.

O gol da salvação azulina quase saiu aos 17 minutos. A Raposa saiu errado, Gabriel recuperou e tocou para Osvaldo. Com o campo livre, o camisa 11 avançou bem e finalizou no ângulo, mas a bola pegou altura e raspou o travessão. No desespero, aos 20 minutos, Adriano Rodrigues acionou suas armadilhas: Lucas Barcelos e Lucas Lourenço. Quase ao mesmo tempo, o Novorizontino abriu 3 a 0 sobre o Operário.

Com 21, Yann Rolim teve uma boa chance, quando finalizou de fora. Para o azar do meia, a bola desviou na defesa e foi para fora. Com 25, Jajá respondeu com um chute de longe e Carné segurou firme. Melhor em campo, Paulo Pezzolano começou a mudar, acionando Luvannor e Leo Pais, para ganharem rodagem. Aos 30, Filipe Machado assustou os azulinos com um chute de longe, mas por cima do gol.

Chegando com facilidade, o segundo gol da Raposa parecia maduro. A defesa do CSA parou e Bidu recebeu livre na área. Antes do chute, Marcelo Carné impediu uma finalização mais perigosa.

O nervosismo era claro, mas, novamente, o CSA foi fatal. Com 36 minutos, Yann Rolim recuperou a bola no meio e iniciou um contra-ataque. Lucas Lourenço recebeu na direita e lançou Gabriel, que entrou livre na área. Sem marcação, o capitão só fez tocar para Lucas Barcelos, em seu retorno, para marcar o gol da salvação azulina: 2 a 1.

O segundo gol lavou a alma dos azulinos, que tinham pouco mais de 10 minutos para segurar o resultado. Com 41 minutos, o empolgado Barcelos ainda chutou de fora e assustou Rafael Cabral. O CSA segurava da forma que dava, mas o Cruzeiro estava pilhado pelo gol.

A equipe mineira ganhou uma falta perto da área, aos 43 minutos. O lance parecia despretensioso, mas após a batida de Eduardo Brock, a bola desviou na barreira e sobrou com Rômulo, um herói improvável, que finalizou sozinho, aos 43 minutos, para empatar: 2 a 2.

Com o gol no finalzinho, o CSA se viu num martírio, e só um milagre salvava. Mas a situação piorou. Com 46 minutos, Luvannor recebeu sozinho pela direita, venceu a marcação e tocou na saída de Marcelo Carné para decretar a queda do CSA. E, na sequência, o que era previsto aconteceu. Final de jogo: Cruzeiro 3x2 CSA e Azulão na Série C de 2023.

FICHA TÉCNICA

Cruzeiro - Rafael Cabral; Zé Ivaldo, Lucas Oliveira e Eduardo Brock; Geovane Jesus (Leo Pais), Filipe Machado (Rômulo), Pedro Castro (Willian Oliveira), Matheus Bidu e Marquinhos Cipriano (Jajá); Bruno Rodrigues (Luvannor) e Edu. Técnico: Paulo Pezzolano.

CSA - Marcelo Carné; Everton Silva (Lucas Marques), Douglas, Lucão e Diego Renan; Geovane, Gabriel (Ferreira), Yann Rolim (Gabriel Tonini) e Lourenço (Lucas Lourenço); Osvaldo (Lucas Barcelos) e Rodrigo Rodrigues. Técnico: Adriano Rodrigues.

Gols - Lourenço (CSA - 22'/1T); Geovane Jesus (CRU - 40'/1T); Lucas Barcelos (CSA - 36'/2T); Rômulo (CRU 44'/2T); Luvannor (CRU - 46'/2T)

Cartões amarelos - Lucas Oliveira (Cruzeiro); Yann Rolim (CSA); Geovane Jesus (Cruzeiro); Geovane (CSA); Rômulo (Cruzeiro); Luvannor (Cruzeiro)

Árbitro - Jean Pierre Gonçalves Lima (CBF/RS)

Assistentes - Jorge Eduardo Bernardi (CBF/RS) e Luanderson Lima dos Santos (CBF/BA)

Quarto árbitro - Vinicius Gomes do Amaral (CBF/MG)

VAR - Daniel Nobre Bins (VAR-FIFA)

Assistente do VAR - André da Silva Bitencourt (CBF/RS)

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