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CSA chega a virar o placar, mas acaba saindo de campo com a derrota para o Operário, por 4 a 2

Lei do Ex funcionou no Rei Pelé e Paulo Sérgio e Rodrigo Pimpão (2x) fizeram os gols do time paranaense, que também marcou com Felipe Garcia

No dia em que a torcida azulina pôde voltar ao estádio em maior número, de acordo com as flexibilizações sanitárias por causa da Covid-19, o CSA decepcionou, ao perder para o Operário, por 4 a 2. A partida foi disputada na noite deste sábado (23), pela 31ª rodada da Série B do Brasileiro, no Rei Pelé, que viu a revolta da torcida azulina nas arquibancadas.

O Azulão começou perdendo, chegou a dar a virada (2 a 1), mas acabou deixando o adversário empatar e ficar novamente à frente no marcador. Vale lembrar que o time azulino vinha de derrota para o Goiás, por 3 a 1, isso depois de ter uma sequência boa de vitórias contra Cruzeiro (2x1), Ponte Preta (2x1) e Brusque (4x1), e empate com o CRB (0x0).

O Operário abriu o placar com Felipe Garcia, no primeiro tempo. O Azulão empatou com Dellatorre, que fez um gol épico no Trapichão, e com Renato Cajá, ambos também na etapa inicial. Os outros gols do Operário foram de Paulo Sérgio, de pênalti, e de Rodrigo Pimpão (2x) (ambos ex-CSA) na segunda etapa.

Com este resultado, o time azulino estaciona na 8ª colocação, com 45 pontos. Enquanto o Operário ocupa a 14ª posição, com 38 pontos. Veja como foi o Tempo Real!

Na próxima rodada (32ª), o CSA voltará a campo no dia 29, sexta-feira que vem, quando vai visitar o Vasco, em São Januário, às 21h30. E o time paranaense vai receber o Avaí, na mesma sexta-feira (29), no Germano Kruger, mas bem mais cedo, às 19 horas.

1º Tempo

Momento da comemoração de um dos gols do Operário

A primeira tentativa foi do CSA, no primeiro minuto. Renato Cajá recebeu a bola na esquerda, mas levantou na área, nas mãos do goleiro Thiago Braga. O primeiro escanteio também foi do Azulão. Cajá cobrou fechado e a defesa do Operário tirou, aos 3 minutos. Azulão ficava com a bola na defesa e não tinha pressa.

Aos 7 minutos, o time paranaense teve um escanteio em seu favor e fez o gol. Na cobrança, a bola foi no meio, entre os zagueiros, Felipe Garcia apareceu e cabeceou forte, guardando no fundo da rede e abrindo o placar para o Operário: 1 a 0, sem chance para o goleiro Frigeri. Uma ducha fria para o time azulino no Rei Pelé!

O jogo passava dos 15 minutos e o CSA não conseguia impor o seu jogo, não passava a bola do meio-campo para chegar ao ataque. Isso porque, à frente no marcador, o Operário se fechou todinho e só se defendia. Mas, aos 19 minutos veio o gol azulino. E um golaço! Iury Castilho recebeu no lado esquerdo e cruzou para o centroavante Dellatorre, que não tinha nenhuma marcação e mandou um petardo no canto, sem chances para o goleiro Thiago Braga: 1 a 1.

Aos 23 minutos, de novo a dupla: Castilho armou o contra-ataque em velocidade, achou Dellatorre na frente, mas o camisa 9 errou na hora de devolver a bola e a chance de mais um gol foi desperdiçada. Aos 29’, o Operário quase entregou o ouro ao bandido. Thiago Braga recebeu o passe rasteiro, mas se enrolou, escorregou e quase perdeu a bola para Dellatorre, que por pouco não fez o gol.

O jogo tinha muitas faltas, sobretudo cometidas pelo time do Operário. O CSA melhorou, tinha certo domínio e sofria as faltas, mas era melhor em campo, sobretudo com Iury Castilho, isso com o primeiro tempo já passando dos 30 minutos. Aos 32’, o Azulão achou um espaço novamente, dessa vez pela esquerda, quando Gabriel recebeu o bom passe, teve tempo para cruzar, mas Cajá saiu da posição e desperdiçou a oportunidade.

Na altura dos 35 minutos, quando o time paranaense havia conseguido equilibrar as ações, eis que veio o segundo gol azulino, o gol da virada. Aos 39’, após falha na defesa do Operário, os jogadores azulinos não tiveram dificuldades de tocar a bola dentro da área, Dellatorre fez o pivô, Cristovam chutou e Renato Cajá só desviou para o fundo da rede: 2 a 1.

Aos 44 minutos, Gabriel cobrou uma falta para o CSA, na direção do gol, mas a defesa alvinegra afastou na primeira trave. Chegando aos 45 minutos, o árbitro decretou dois de acréscimos e, aos 47 minutos, encerrou a primeira etapa, com o CSA à frente no placar: 2 a 1.

Segundo tempo

No início da segunda etapa, uma ducha fria em cima do CSA, assim como aconteceu no começo da primeira: o gol do Operário. Aos 3 minutos, Thomaz avançou e foi derrubado do lado esquerdo da área por Cristovam e o árbitro marcou o pênalti. Aos 4’, Paulo Sérgio, ex-CSA, cobrou, tirando totalmente de Lucas Frigeri, e empatou a partida: 2 a 2. O jogador não comemorou o gol, em respeito à sua passagem pelo time azulino.

Aos 7 minutos, Gabriel recebeu a pelota dentro da área do Operário, cortou bonito e soltou uma bomba, mas Thiago Braga espalmou para escanteio. Depois que levou o segundo gol, o CSA passou a ficar envolvido pelo adversário e não conseguia mais acertar o pé. A boa oportunidade só aconteceu aos 20 minutos. Após fazer tudo certo no lance, Gabriel tocou para Castilho, mas o atacante se atrapalhou todo e caiu, sem conseguir finalizar, e a boa chance foi desperdiçada.

Com as mudanças feitas pelo técnico Mozart, o time azulino até que deu uma melhorada e passou a pressionar. Aos 24 minutos, Gabriel recebeu de Geovane, tocou para Ernandes, que preferiu finalizar, mas a bola subiu muito, fora da direção do gol. Mais uma oportunidade jogada no lixo.

Como quem não faz, leva, o Operário chegou ao seu terceiro gol na partida. Aos 30 minutos, Rafael Chorão cruzou para Rodrigo Pimpão (também ex-CSA) chegar e meter de cabeça no fundo da rede, virando o placar. Assim como Paulo Sérgio, Pimpão também não comemorou o seu gol: 3 a 2.

A partida chegava aos 37 minutos e o Operário ficou mais cauteloso, segurando o resultado. Vale lembrar que essa foi apenas a segunda vitória da equipe paranaense neste returno da Série B. Aos 39’, em mais uma finalização de Pimpão a bola foi fraca e facilitou a vida de Frigeri. CSA estava totalmente atordoado em campo.

E o Operário ainda fez o quarto gol. Foi aos 42 minutos. A defesa do CSA morreu na partida e Pimpão marcou, mesmo após Frigeri defender: 4 a 2. O árbitro deu quatro minutos de acréscimos e, aos 49’, ele encerrou a partida. Sob vaias da sua torcida, o CSA sofreu uma dura derrota dentro de casa, a segunda seguida.

Ficha Técnica

CSA – Lucas Frigeri; Cristovam (Éverton Silva), Lucão, Matheus Felipe e Ernandes; Geovane, Yuri (Bruno Mota), Gabriel e Renato Cajá (Didira); Iury Castilho e Dellatorre. Técnico: Mozart Santos.

Operário – Thiago Braga; Alex Silva (Lucas Mendes), Odivan, Reniê e Djalma Silva; Leandro Vilela, Pedro Ken (Rafael Longuine) e Marcelo Oliveira (Rafael Chorão); Thomaz (Fabiano), Felipe Garcia (Rodrigo Pimpão) e Paulo Sérgio. Técnico: Ricardo Catalá.

Árbitro central – Dewson Fernando Freitas da Silva (CBF-PA).

Assistentes – Luis Diego Nascimento Lopes (CBF) e Bárbara Roberta da Costa Loiola (FIFA).

Quarto árbitro – Márcio dos Santos Oliveira (CBF-AL).

VAR – Jean Pierre Gonçalves Lima (CBF-RS)

Auxiliar do VAR – Lucio Beiersdorf Flor (CBF-RS).

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CSA