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Clubes alagoanos se superaram em 2016: confira a retrospectiva da Gazetaweb

CRB foi bicampeão alagoano e quase alcançou a Série A, enquanto CSA garantiu calendário e foi vice na Série D; na C, ASA não chegou por muito pouco

O ano de 2016 foi considerado proveitoso para os principais clubes de Alagoas. Após mais um Estadual em que o Galo se consagrou - faturando o bicampeonato e, na sequência, quase alcançando a elite do futebol brasileiro -, quatro equipes, além do CRB, disputaram competições nacionais, e com destaque para a maioria delas. O finalista CSA garantiu calendário de competições para o ano seguinte e foi vice-campeão brasileiro da Série D, enquanto o ASA, apesar de não ter ido bem no Alagoano, surpreendeu na Série C ao chegar às quartas de final, deixando o acesso escapar por muito pouco.

Já o Murici, que bateu o Coruripe na disputa pelo 3º lugar e conquistou o direito de também jogar a Série D, não conseguir ir além da fase de grupos, despedindo-se precocemente da competição. Em 2017, porém, ambos estarão na Série D, graças ao acesso do CSA, já que duas vagas estão reservadas para Alagoas, conforme regulamento.

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E para recordar as campanhas de nossos representantes, a Gazetawebfez uma breve retrospectiva das conquistas de cada time neste ano, na torcida de que todos possam atingir suas metas em 2017. Confira:

CRB

O Galo iniciou o ano com status de favorito a mais um título. Após renovar com o técnico Mazola Júnior, o CRB iniciou a competição rodeado de expectativa, apesar de não ter empolgado no início do Estadual. Chegou a perder para o seu maior rival CSA por 4 a 1 na fase de grupos, o bastante para fazer crescer a desconfiança entre os torcedores.


				
					Clubes alagoanos se superaram em 2016: confira a retrospectiva da Gazetaweb
FOTO: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas

Contudo, mesmo sem convencer, o clube chegou à final do Alagoano e, com um futebol mais eficiente, venceu o arquirrival nas duas partidas da decisão, com dois gols do atacante Neto Baiano, faturando o bicampeonato e fazendo a festa da torcida alvirrubra.

O Galo ainda disputou Copa do Nordeste e Copa do Brasil. No Nordestão, o clube se classificou em primeiro lugar na fase de grupos, mas foi eliminado pelo Sport nas quartas de finas, após ganhar em Maceió por 2 a 1 e perder por 1 a 0 na Ilha do Retiro.

Na Copa do Brasil, o caminho também foi curto, apesar das boas exibições. Depois de passar, sem dificuldade, pelo Ivinhema-MS (venceu por 2 a 0 e eliminou o jogo de volta), o Galo acabou eliminado na segunda fase para o Vasco da Gama, que fez 1 a 0 em Maceió e arrancou um suado empate em São Januário, em 1 a 1.

Já na Série B, o Galo permaneceu por 13 rodadas consecutivas no G4 - o grupo dos quatro melhores da competição. Com uma campanha de encher os olhos fora de casa, o time deixou a classificação escapar devido, principalmente, a tropeços diante de seu torcedor.

Contudo, despediu-se da temporada com uma honrosa 7ª colocação, fazendo desta participação a melhor da história do clube na Série B, desde que a mesma passou a ser disputada por pontos corridos.

CSA

O clube marujo, por sua vez, conseguiu fazer jus ao lema escolhido pelo presidente Rafael Tenório: "Resgate do Azulão". Fez a melhor campanha do Estadual, chegando ao hexagonal de forma invicta.  Contra o CRB, empatou uma e venceu outras duas partidas, mas pecou quando não deveria e acabou sendo derrotado nos dois confrontos da decisão, sem conseguir quebrar o jejum de oito anos sem título.


				
					Clubes alagoanos se superaram em 2016: confira a retrospectiva da Gazetaweb
FOTO: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoa

Porém, o vice-campeonato foi muito valioso, pois, com ele, o CSA garantiu calendário de competições para 2018 (Copa do Nordeste e Copa do Brasil), além da vaga na Série D de 2016. Ali, começava a árdua caminhada rumo à Série C, com o Azulão se garantindo na segunda fase do Brasileiro em 1º lugar no grupo. Já na fase de mata-mata, venceu os dois jogos contra o Parnahyba-PI - rival que quase lhe complicou na fase de classificação - e seguiu adiante.

Na sequência, enfrentou uma das sensações do campeonato, o Altos-PI, que ainda não havia sido derrotado. No primeiro jogo, no Rei Pelé, o CSA fez uma bela partida, vencendo por 3x0. E mesmo com a derrota por 2x0 no Piauí, o time do Mutange voltou a avançar de fase, encarando o Ituano-SP na luta pelo acesso.

No jogo de ida, em Itu, o Azulão voltou a surpreender, vencendo os donos da casa por 2x1. Na volta, diante de um Trapichão lotado, o CSA fez o dever de casa e voltou a vencer, desta vez por 1x0, com gol do artilheiro Cleyton.

Já garantido na Série C, o principal objetivo passou a ser o título. Veio mais um adversário paulista, o São Bento-SP, e o CSA bateu o outro Azulão por 2x0. Porém, no interior de São Paulo, o representante alagoano não teve vida fácil e, debaixo de muita chuva, foi derrotado por 1x0, administrando a vantagem mínima até o apito final para se garantir na decisão.

Na final, o time do Mutange até que tentou abrir alguma vantagem diante do Volta Redonda, mas não conseguiu sair do zero em Maceió. Já no Rio de Janeiro, fez uma partida irreconhecível e saiu de campo goleado por 4x0, deixando escapar o título inédito.

ASA

O ano do Alvinegro, por sua vez, começou com um ponto de interrogação. Afundado numa crise financeira sem precedentes, o clube começou o Estadual sem muita perspectiva. Apesar de passar da primeira fase, fez apenas dois pontos e foi o último colocado no hexagonal, dando adeus às finais da competição e, com isso, deixando de disputar a Copa do Nordeste em 2017.


				
					Clubes alagoanos se superaram em 2016: confira a retrospectiva da Gazetaweb
FOTO: Valdeir Góis/Assessoria

Já na Copa do Brasil, voltou a decepcionar seu apaixonado torcedor com a eliminação,  ainda na primeira fase da Copa do Brasil, para o desconhecido Genus-RO, após perder fora de casa por 2x0 e vencer o jogo da volta por apenas 2x1.

Em meio à dificuldade extracampo, eis que o ASA se viu diante da possibilidade de sequer disputar a Série C. Contudo, após renúncia do presidente Bruno Euclides e troca de treinador - o ex-jogador alvinegro Paulo Foiani conseguir arrumar a casa -, o Gigante cresceu no Brasileiro, eliminando os rumores de rebaixamento e avançando à segunda fase da competição no soar do gongo, graças à quarta colocação na fase de grupos.

A um passo de garantir seu retorno à Série B, o clube começou bem a batalha diante do tradicional Guarani-SP, vencendo o Bugre com propriedade, em Arapiraca, por 3x1. Porém, não resistiu à pressão no jogo da volta e acabou goleado por 3x0, dando adeus ao sonho de mais uma vez disputar a Segundona.

MURICI e CORURIPE

Por fim, os times alviverdes até chegaram a dar trabalho aos grandes da capital. O representante de Murici avançou à semifinal do Estadual e quase bateu o CSA no primeiro jogo da decisão, no José Gomes da Costa, onde empatou em 2x2. Porém, no jogo da volta, acabou derrotado por 2x1 e teve que se contentar com a disputa pelo terceiro lugar, batendo o Coruripe e se garantindo na Série D deste ano.

Porém, não foi muito longe na competição nacional, já que ficou em terceiro no grupo formado por Campinense-PB, Fluminense de Feira-BA e Sergipe, somando apenas duas vitórias na fase de classificação.

Já o Coruripe também chegou às semifinais do Alagoano. Fez duas partidas parelhas com o campeão CRB, mas ficou pelo caminho, despedindo-se da competição com um modesto quarto lugar.

O clube disputou a Copa do Brasil - devido ao vice-campeonato na edição anterior do Alagoano - e enfrentou, de cara, o tradicional Botafogo-RJ. Em casa, foi derrotado por 1 a 0, enquanto que, no Rio de Janeiro, não conseguiu ir além de um empate em 1 a 1.

Já pela Copa do Nordeste, também não foi muito longe, sendo eliminado ainda na fase de grupos - quando enfrentou CRB, América-RN e Estanciano-SE -, após vencer apenas dois jogos.

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