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Campeonato Alagoano de 2016 pode seguir como está

FAF ainda espera parecer do STJD sobre o caso Murici, que foi eliminado da competição, pelo TJD, na terça-feira passada

A Federação Alagoana de Futebol (FAF) segue a aguardar um parecer do STJD sobre o caso Murici, excluído do Campeonato Alagoano após não conseguir inscrever, em tempo hábil, o número mínimo de jogadores. O clube da Zona da Mata alagoana foi eliminado na última terça-feira, em decisão do Tribunal de Justiça Desportiva, mas recursou ao superior tribunal.

O diretor de competições da FAF, Luciano Sampaio, disse que, se a eliminação do Murici for confirmada, a tendência é que o campeonato siga com a estrutura de grupos com a qual foi iniciada.

- A situação deve continuar como está, só que sem o Murici na chave A. Assim, haverá a classificação de três equipes por grupo para o hexagonal. A diferença passa a acontecer no torneio da permanência, agora com três times, sendo o último colocado o segundo rebaixado para a Segundona de 2017, já que o primeiro seria o Murici, caso o STJD referende a decisão do TJD.

Quanto aos resultados dos jogos que envolveram o Murici, Luciano Sampaio acrescenta que eles passam a ser nulos em caso de a eliminação da equipe ser definitiva.

O Alagoano 2016 começou em 23 de janeiro. Porém, dois dias antes, o Murici foi excluído de participar por não atender às exigências do parágrafo segundo do artigo 23, cujo texto é o seguinte: "As Entidades de Prática desta competição terão que inscrever obrigatoriamente já para a disputa da primeira rodada da primeira fase, bem como para as demais partidas do campeonato, no mínimo 18 (dezoito) atletas profissionais. E em caso de descumprimento, a Entidade de Prática estará automaticamente eliminada da competição".

Até o dia 21, o prazo legal, somente os nomes de três jogadores do Murici apareceram no Boletim Informativo Diário da CBF. Contudo, por força de uma liminar, o Murici conseguiu disputar as três primeiras rodadas, perdendo duas e ganhando uma partida. A liminar foi derrubada na última terça-feira, por sete votos a dois.

Para embasar o mandado de garantia, com pedido de liminar, a direção do Murici apresentou a relação dos jogadores na FAF em tempo hábil, até o dia 20, alegando que seus nomes não teriam entrado no BID da CBF devido ao excesso de processos que teriam chegado à entidade maior do futebol brasileiro. No entanto, é fato que os demais jogadores do Murici só apareceram no BID no dia 22, véspera da partida Coruripe x CSE e que abriu a temporada 2016 do futebol alagoano.

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