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Aliança é absolvido pelo TJD-AL em supostos casos de manipulação

Julgamento de forma virtual, que ocorreu na noite dessa terça-feira (16), absolveu Arara por falta de evidências mais claras

Na noite dessa terça-feira (16), o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas (TJD-AL) julgou, de forma virtual, os supostos casos de manipulação de resultados na Copa Alagoas 2023, envolvendo o Desportivo Aliança. Contudo, por falta de evidências concretas, o clube tricolor foi absolvido, em um primeiro momento, assim como foi o Miguelense, na semana passada.

A informação foi dada primeiramente pelo GE, e confirmada pela Gazetaweb.com. A Arara tinha cinco partidas sob suspeita, contra Miguelense, Cruzeiro de Arapiraca, Zumbi, Murici e CSE.

Porém, pelo fato de não ter provas suficientes, o Desportivo Aliança foi absolvido da acusação de manipulação. Mesmo assim, o Tricolor sofreu uma punição de multa de R$ 10 mil e suspensão de 180 dias do futebol, por conta da falta de legitimidade de um documento apresentado. Agora, segundo o procurador do TJD, Vitor Teixeira, o próximo passo é recorrer da decisão do tribunal.

"Vamos recorrer com certeza. Estamos aguardando o Acórdão para ser intimado e começar o prazo do recurso... Vai ter o recurso para o pleno para que ele analise e, entendendo por essas provas, o lastro probatório do relatório do mercado de apostas de jogos e a conduta dos atletas comprovadas através de vídeos nas partidas, esperamos que haja a condenação", disse Vitor, ao GE.

O clube, diretores e jogadores haviam sido enquadrados no artigo 240, que diz: "Aliciar atleta autônomo ou pertencente a qualquer entidade desportiva". No artigo 243 do Código Brasileiro da Justiça Desportiva (CBJD), que prevê: "Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende". E no artigo 243-A: "Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente".

Caso os jogadores ou diretores venham a ser punidos no futuro, as penas envolvem multas, entre R$ 10 mil e R$ 100 mil e suspensão do futebol, entre o período 180 a 360 dias.

A advogada do Desportivo Aliança, Daniela Borçato, disse que vai recorrer dessa punição de 180 dias e da multa de R$ 10 mil aplicada ao Aliança e que aguardará uma resposta positiva do Pleno do TJD/AL. Ela falou, ainda, ao GE, que a absolvição do Aliança, de sua comissão técnica, diretoria e atletas, já era esperada, uma vez que, segundo ela, o Tribunal já tinha absolvido o Miguelense em denúncia que possuía o mesmo objeto.

Nessa terça-feira (16), apenas o Aliança foi julgado pelo TJD-AL. O próximo julgamento será do FF Sport, ainda sem data definida, mas que, provavelmente, deve acontecer na semana que vem.

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