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Alagoas comemora primeira edição do Festival Nacional do Atleta Paralímpico

O evento contou com programações esportivas voltadas para crianças e jovens com deficiência.

Com o tema "Podemos ser o que quisermos", o Festival Nacional do Atleta Paralímpico ocorreu hoje pela primeira vez em Maceió no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA). O evento, que aconteceu na manhã deste sábado (22), foi fruto da parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEDUC) e da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Ele é celebrado por todo o país em alusão ao dia Nacional do Atleta Paralímpico e tem o objetivo de incentivar crianças e adolescentes deficientes a ingressarem no esporte.

As 150 crianças inscritas com idades entre 10 a 17 anos, foram divididas em equipes de três e tiveram a oportunidade de participar de todos os esportes por meio de um rodízio. No final, um telão no ginásio exibiu um vídeo com outras modalidades que não foram apresentadas.

A Superintendente do Sistema Estadual de Educação Wilany Félix, explica a importância do evento como um ato de inclusão e não de competitividade "Nossa principal intenção é mobilizar não só os pais e profissionais mas a sociedade como um todo para que eles entendam que pessoas deficientes são capaz de praticar esportes e até de irem para as olimpíadas. Por conta desse tabu, muitas crianças com deficiência nunca exerceram nenhum esporte".

Para Maria Júlia Monteiro Lima de 13 anos, a natação foi a chance encontrada de vivenciar o mundo além da sua doença. Diagnosticada com paralisia cerebral e retardo mental com apenas 2 anos de idade, ela já ganhou três medalhas -ouro, prata e bronze- nos Jogos Estudantis de Alagoas (JEAL) e irá pra São Paulo em novembro representar o Estado no Campeonato Nacional.

"Eu nunca achei que iria viajar, pensei só em ganhar a medalha e pronto. Me sinto muito realizada e sei que não posso perder essa oportunidade". Incentivador desde cedo, o pai Jadson Dos Santos Lima conta o que o evento representa para a família "Fiz uma reflexão sobre a vida e vi que a vitória das pessoas deficientes é bem maior do que pensava. Júlia venceu obstáculos que eu não imaginava".

A divulgação do festival foi feita em todas as escolas estaduais e centros especializados, como a Associação Pestalozzi de Maceió. A equipe de apoio contou com 20 estudantes de Educação Física da Ufal, professores, coordenadores e toda a equipe de logística disponibilizada pelo CPB.

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