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Empatados, Davi, Gaspar e JHC disputam duas vagas para o 2° turno

Cenário entre os três primeiros colocados nas pesquisas de intenção de votos deixa o pleito em clima de completa incógnita

Quando o eleitor acordar e seguir para votar neste domingo (15), é possível que muitos ainda possam estar indecisos sobre quem irão escolher para comandar Maceió. Do total de eleitores aptos para o pleito, 10% ou 14% estão nesta situação, indicaram as pesquisas. O percentual é pequeno, mas é o que pode fazer a diferença sobre se quem vai para o 2° turno é Alfredo Gaspar x João Henrique Caldas (PSB), Alfredo x Davi Davino filho (Progressistas) ou Davi e JHC.

Nas principais consultas feitas ao eleitores, eles empatam na margem de erro para mais ou para menos. Ou seja, de algum modo um encosta no outro. Claro que a ascensão de Davino de quarto colocado para terceiro ou segundo colocado chamou a atenção, mas não quer dizer que exista vida fácil para o candidato.

Na última semana, ele intensificou as reuniões com lideranças, caminhadas e encontro com vereadores. Para a coordenação de sua campanha, o destaque nas pesquisas não significou, em nenhum momento, que o "jogo foi vencido". Na verdade eles decidiram enfatizar na ideia de que "Davi Virou", mas continua buscando votos. "Respeito quem já se decidiu e quero conquistar o voto de quem já está nos escolhendo. Escolhendo o 11. Peço uma chance e um voto de confiança", reafirmou o candidato.

"Continuamos trabalhando com a mesma intensidade que o primeiro dia", disse Davino, lembrando que sempre andou muito e vai continuar fazendo para ter contato com as pessoas.

Como a pesquisa Ibope acabou revelando que JHC foi o candidato que iniciou a séria com 25%, caiu para 23% e se manteve com 22%, sacudiu os bastidores, mas no sentido de não desacelerar nos compromissos e agenda do candidato. A presença nos cruzamentos de trânsito e as caminhadas aumentaram. Os textos da televisão ficaram mais objetivos para distanciar sua imagem das estruturas do Governo do Estado e da Prefeitura de Maceió, que apoiam seu adversário Alfredo Gaspar.

Os marqueteiros decidiram enfatizar que JHC enfrenta "o sistema" e que é independente para enfrentar os problemas da cidade. Quanto à provocação dos candidatos em insistir que ele esconde o nome com a sigla, para não fazer relação com o pai, o ex-deputado João Caldas, que foi condenado no esquema dos Sanguessugas, o candidato foi enfático.

"É a nossa história e nossa experiência que precisa ser observada. Toda a minha trajetória, até aqui, foi de cuidado com o dinheiro público, foi assim quando administrei recursos na Câmara dos Deputados e quando atuei na Assembleia Legislativa, denunciando a GDE", diz.

A estratégia foi essa, o tempo todo, manter-se como um político longe de atos de improbidade, revelar sua coragem em enfrentar os desafios e se apresentar como alguém com experiência, bem como formação internacional. Ativo nas redes sociais, a mensagem do guia também foi levada para a internet com muito mais presença.

Estagnado nos 26%, mesmo percentual que começou a corrida, quando o Ibope fez a primeira consulta, Alfredo fez um jogo dentro do regulamento. Ou seja, não arriscou muito e procurou ser o mais propositivo possível, para colar sua imagem como a de alguém que combate o "erro", mas valoriza o certo, o correto.

"Temos um programa para governar Maceió com parceria", enfatizou Alfredo, para atrair para o seu discurso os padrinhos, o governador Renan Filho (MDB) e Rui Palmeira (sem partido). Tanto que ambos apareceram com mais frequência no guia confirmando que estarão ao seu lado para sugerir ações.

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