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GOL CONTRA

Sem uma política esportiva decente para o Estado, governador não cumpre o que prometeu e Rei Pelé vira um cacareco

“Em tempos de divisões e desconfiança, o esporte ajuda a unir pessoas e comunidades e a encontrar pontos em comum”. O pensamento é de Amina Mohammed, dirigente da Organização das Nações Unidas, externado em abril de 2019, por ocasião da passagem do Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz.

Agência da ONU, a Unesco reafirmou a importância da prática esportiva, da atividade física e recreativa como algo muito positivo no desempenho dos alunos, sendo um caminho para inclusão social. Desde a virada do milênio que organismos internacionais e especialistas do ramo defendem, em nível global, o fortalecimento do esporte nas políticas públicas.

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É razoável supor que o governador Renan Filho já dispõe há muito tempo de conhecimento e informações acerca do significado do esporte na vida das pessoas. Tanto é fato que seu programa de governo, registrado na Justiça Eleitoral, elencou quase duas dezenas de compromissos em favor do segmento.

Quando se confronta o que está no papel com a realidade das ruas, aí verifica-se o fiasco governamental. Basta citar o décimo primeiro compromisso do governador: “modernizar o Estádio Rei Pelé e adequá-lo ao fortalecimento do esporte de alta performance”.

Longe do instagram palaciano e curiosamente órfão da “visita” de uma das betoneiras pertencentes ao “clube” de empreiteiros prediletos de Renan Filho, o velho Trapichão, a cada transmissão esportiva, vem passando vexame e envergonhando Alagoas. Nossa mais importante “praça” para prática do futebol está ficando um cacareco, com rebocos despedaçados e trincas que assustam todas as torcidas.

Os problemas foram sucessivos, com registros na imprensa e conhecimento oficial. Por falta de manutenção, a drenagem chegou a uma situação em que o gramado virou campo de várzea da pior qualidade. Basta lembrar a vergonha em que se transformou aquele jogo entre CSA e Vasco. O descaso chegou a tal ponto que o Ministério Público precisou agir e interditar rampa do Estádio, pois a situação já violava o Estatuto do Torcedor.

O desleixo do governo do Estado em relação ao esporte alcançou tal nível que o Estado devolveu a Brasília recursos federais. O montante de R$ 2,5 milhões destinava-se ao desenvolvimento de projetos esportivos, o que levou o Ministério Público de Contas a abrir uma investigação.

O futebol profissional, os torcedores, os esportistas e a juventude alagoana, que dependem de políticas públicas eficientes para o desenvolvimento de modalidades esportivas, não merecem esse tratamento desrespeitoso. Muito menos esse gol contra o histórico e já cinquentenário Estádio Rei Pelé, inaugurado em 25 de outubro de 1970.

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