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Setor de serviços, o principal do PIB, avança 1,1% com menos restrições

O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (2º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em um cenário com menos restrições a atividades econômicas, o setor de serviços, o principal do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, teve alta de 1,1% no terceiro trimestre de 2021, em relação aos três meses imediatamente anteriores.
O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (2º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Pela ótica da oferta, o setor de serviços responde por cerca de 70% do PIB nacional. Envolve uma grande variedade de negócios, de pequenos comércios a instituições financeiras e de ensino. Também é o principal empregador no país.
Na fase inicial da pandemia, a prestação de serviços sofreu um choque diante das restrições que buscavam frear a disseminação do coronavírus. O impacto ocorreu porque o segmento reúne empresas dependentes do movimento presencial de clientes.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as restrições ficaram menores no terceiro trimestre. Isso ajudou o setor a crescer 1,1%, segundo o IBGE.
O avanço foi puxado pelo ramo de outras atividades de serviços (4,4%), que contempla uma série de negócios voltados ao atendimento das famílias.
Fazem parte dessa lista serviços de alimentação, salões de beleza, academias de ginástica, cinemas e galerias de arte, entre outros. Também há serviços direcionados para empresas, como administrativos e de contabilidade.
Apesar da melhora, no embalo da imunização, o ramo de outras atividades de serviços ainda está abaixo do patamar pré-pandemia. Encontra-se em nível 3,8% inferior ao verificado no quarto trimestre de 2019.
"Tínhamos vários serviços represados, e o avanço da vacinação contribuiu para a reabertura das empresas. Houve certa migração do consumo de bens para o consumo de serviços", explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
O comércio, que integra o setor de serviços no cálculo do PIB, ficou no vermelho. Teve retração de 0,4% frente aos três meses imediatamente anteriores.
O economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, avalia que o setor de serviços teria condições de apresentar uma reação mais forte em um cenário de avanço da vacinação e reabertura dos negócios.
O desempenho, contudo, fica aquém do nível desejado por conta da pressão inflacionária e das dificuldades que ainda atingem o mercado de trabalho, segundo ele.
Na visão de Vale, esses obstáculos também respingam na indústria, que ficou estagnada no terceiro trimestre. Ou seja, teve variação nula (0%).
"Os resultados deveriam ser mais vistosos, especialmente no setor de serviços. Isso não aconteceu. Temos um processo de desajuste na economia, que é a inflação", aponta.
"Além disso, a recuperação do emprego tem sido baseada na informalidade. A capacidade de retomada do consumo é baixa com a inflação acelerada e os juros elevados."
Segundo o IBGE, a indústria também sente os efeitos da desarticulação das cadeias produtivas durante a pandemia. Esse desarranjo provocou escassez de insumos e alta nos preços de matérias-primas.
O setor automotivo, por exemplo, chegou a paralisar linhas de produção no país devido à falta de itens como chips.
A agropecuária, por sua vez, teve queda de 8% no terceiro trimestre. O resultado contribuiu para o recuo de 0,1% do PIB no período.
O desempenho do setor foi influenciado em grande parte pelo fim da safra de soja. A colheita é mais concentrada nos dois primeiros trimestres do ano.
Além do efeito sazonal, o clima adverso, com registro de seca e geadas, acabou prejudicando o campo. Diferentes plantações tiveram perdas em razão dos fatores extremos.

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