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Safra de grãos de Alagoas aumenta 31,5% em 2021, diz IBGE

No ano passado, a produção agrícola no Estado fechou com o total de 130.991 toneladas, ante 99.577 toneladas registradas no ano anterior

A safra agrícola de Alagoas registrou alta de 31,5% em 2021, em relação ao ano passado, de acordo com estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nessa terça-feira (11) pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2021, a produção fechou com o total de 130.991 toneladas, ante 99.577 toneladas em 2020. A estimativa aponta também que a área plantada cresceu 16,7% em Alagoas no ano passado, saindo de 425.331 mil hectares para 496.163 mil hectares.

O produto com maior área plantada foi a cana-de-açúcar com 315 mil hectares, um aumento de 17,9% em relação a 2020, quando a área plantada foi de 267.140. A safra de cana-de-açúcar aumentou 18% na passagem de 2020 para 2021, saindo de 15,2 milhões de toneladas para 17,9 milhões. Mas o produto que teve o maior aumento na safra foi a soja, que saiu de uma safra de 4.600 toneladas em 2020 para 11.965.

Em todo o país, a safra nacional registrou queda de 0,4% em 2021, em relação ao ano anterior, após três períodos seguidos registrando números positivos. Em 2021 a produção fechou com o total de 253,2 milhões de toneladas. Para 2022, o terceiro prognóstico para a safra deste ano indica que o cenário deve mudar e com o volume previsto de 277,1 milhões de toneladas voltará a apresentar mais um recorde, mesmo com o leve recuo de 0,3% ou de 0,9 milhão de toneladas, em relação ao segundo prognóstico.

Segundo o gerente do LSPA, Carlos Barradas, o resultado pode ser favorecido pelo momento em que foi feito o plantio da soja, principal produto da produção brasileira.

“Ao contrário da safra de 2021, quando houve atraso no plantio, na safra de 2022, a soja, principal produto das lavouras brasileiras, foi semeada antecipadamente e de forma acelerada, na maior parte das regiões produtoras do país, por conta dos elevados volumes de chuvas ao longo do mês de outubro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isso deve ampliar a janela de plantio das culturas de segunda safra e beneficiar essa produção”, disse.

Ainda assim, Barradas chamou atenção para os impactos climáticos, que ocorreram por causa de áreas de instabilidade nos estados do Nordeste e do Sudeste, provocadas pela Zona de Convergência intertropical, e ainda os efeitos do fenômeno La Ninã nos estados do Sul, que já começam a interferir nos cultivos.

“Há registro de chuvas acima da média na Bahia e Ceará, enquanto nos três estados do Sul e em Mato Grosso do Sul já se observa um menor volume de chuvas, com registro de estiagens severas regionalizadas, o que vem afetando as culturas de verão. Com isso, as novas informações recebidas nesse terceiro prognóstico já apontam um declínio de 0,3%, ou 900 mil toneladas, em relação ao que havia sido estimado no prognóstico anterior para este ano”, observou.