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Prévia da inflação perde força e sobe 0,21% em abril

Resultado apresenta que a alta do indicador é a menor para meses de abril desde a deflação de 0,01% registrada em 2020

Inflação

A prévia da inflação voltou a perder força e avançou 0,21% em abril, ante alta de 0,36% apurada em março, mostram dado divulgados nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A segunda desaceleração seguida do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) é motivada principalmente pelos aumentos menores dos alimentos e dos itens que compõem o grupo de transportes.

O que aconteceu

A alta do indicador é a menor para meses de abril desde a deflação de 0,01% registrada em 2020. Com a variação, a prévia da inflação acumula alta de 3,77% nos últimos 12 meses, resultado abaixo apurado para o período finalizado em março (4,14%). No ano, o IPCA-15 avança 1,67%.

Entre os grupos pesquisados, apenas transportes registrou queda em abril. A deflação de 0,49% foi influenciada pelo menor custo das passagens aéreas (-12,2%) e dos combustíveis (-0,03%). No mês, a gasolina (-0,11%), o óleo diesel (-0,43%) e o gás veicular (-0,97%) tiveram reduções de preços. Ao mesmo tempo, o etanol (0,87%) representa a única alta.

Entre os alimentos, a alta de 0,61% representa uma perda de força em relação à variação de 0,91% de março. O avanço dos preços foi puxado pelo salto de 0,74% da alimentação no domicílio e de 0,25% das refeições fora de casa. Ambos os resultados são inferiores aos aumentos contabilizados no mês passado.

Entre os subitens, o tomate aparece como o principal vilão, com avanço de 17,87% no mês. Também apresentaram variações significativas o alho (11,60%), a cebola (11,31%), as frutas (2,59%) e o leite longa vida (1,96%). Na contramão, a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%) ficaram mais baratas.

O que é o IPCA-15

O IPCA-15 foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população. O índice começou a ser divulgado a partir de maio de 2000 e é uma prévia do IPCA, o indicador oficial da inflação no país. Como realiza a medição de preços em um período não calculado pelo IPCA, o indicador mostra qual será a tendência do resultado do final do mês.