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Pix movimenta R$ 3,6 bilhões em Alagoas no mês de outubro, aponta Fecomércio-AL

No mês passado, foram realizadas mais de 10 milhões de operações no estado, um avanço de mais de 4.000%, em relação ao mesmo período de 2020

Meio de pagamento eletrônico instantâneo, o Pix movimentou R$ 3,6 bilhões em Alagoas no mês de outubro, um aumento de 2.494,28% em relação a novembro do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (29), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-AL). Os dados, compilados junto ao Banco Central, mostram que no mês passado foram realizadas 10,7 milhões de operações no Estado, um avanço de 4.135,17% em relação a novembro de 2020.

O levantamento da Fecomércio-AL mostra que do total de recursos movimentados no Estado no mês passado, R$ 2 bilhões foram de transações realizadas na capital, o que corresponde a 55,5% do total movimentado. O valor de transações via Pix em Maceió é resultado das 5,5 milhões de operações feitas no período.

O segundo município do Estado que mais movimentou recursos via Pix no mês passado foi Arapiraca, com R$ 363,1 milhões, resultado das 865,9 mil operações. Em seguida aparecem Marechal Deodoro (R$ 72,4 milhões), São Miguel dos Campos (R$ 60,9 milhões) Palmeira dos Índios (R$ 60,3 milhões), União dos Palmares (R$ 46,3 milhões) e Penedo (R$ 45,6 milhões).

Para o assessor econômico da Fecomércio-AL, Victor Hortencio, a alta adesão demonstra que os alagoanos estão confiantes no sistema que apresenta rapidez e segurança, sendo uma alternativa eficaz às taxas cobradas por meios de transferências como TED ( Transferência Eletrônica Disponível) e DOC ( Documento de Ordem de Crédito). “À medida que as pessoas foram conhecendo melhor a ferramenta, o medo inicial de vincular dados bancários a chaves como número de telefone ou e-mail ficou em segundo plano ante à praticidade e agilidade das transações”, observa.

Nesta segunda-feira (29), começou a vigorar o regulamento para os serviços de Pix Saque e Troco. No primeiro, o cliente faz um Pix através de QR Code ou aplicativo do prestador de serviço e recebe a quantia em espécie. Esse serviço poderá ser ofertado no comércio, nas instituições com rede própria ou independente de caixa eletrônico (ATM), nos terminais de autoatendimento e nos caixas 24hs.
O Pix Troco, por sua vez, deve ser feito junto a compras ou pagamentos de serviços. O cliente realiza o Pix de um valor maior do que a compra e a diferença é paga em espécie ao consumidor. Segundo o Banco Central, o extrato da transação deve discriminar o valor da compra e o valor sacado na forma de troco.
Cada usuário do Pix passa a ter direito a oito operações de Saque ou Troco gratuitas por mês. O valor máximo para as transações é de R$ 500 em espécie durante o dia e R$ 100 à noite, entre as 20h e 6h da manhã. Os estabelecimentos que ofertarem os serviços podem optar por limites menores e receberão uma tarifa por operação que varia entre R$ 0,25 e R$ 0,95.