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Intenção de consumo das famílias maceioenses cai pela 7ª vez consecutiva

Pesquisa da Fecomércio em parceria com a CNC apresentou uma baixa de 2,1% no indicador em agosto

A intenção de consumo do maceioense caiu pelo sétimo mês consecutivo em agosto, registrando uma baixa de 2,1%. É o que revela a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Instituto Fecomércio, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A queda acumulada no ano já está em 10,33% abaixo do mesmo período do ano passado. Outros indicadores dentro da pesquisa ajudam a compreender o cenário, como a imobilidade do indicador de segurança no emprego, que vem caindo em 2020. A perspectiva profissional do morador da capital também caiu para 4,7%, indicando um desalento para promoções ou aumentos de renda.

"Esses indicadores reforçam o que vemos na prática: a insegurança acerca da manutenção do emprego está deixando o consumidor mais cauteloso", ressalta Felippe Rocha, assessor econômico da Fecomércio.

Somando-se a isso o contexto geral de incertezas econômicas decorrentes da pandemia do Covid-19, a tendência é manter a aquisição do essencialmente necessário na hora das compras. "Até porque muitos que estão recebendo renda por meio de auxílios do governo já começam a sentir a necessidade de poupar para garantir a sobrevivência mais para frente, quando essa verba acabar em dezembro", avalia Felippe.

Apesar do aumento no valor de alguns produtos, como o arroz, há uma percepção de que a renda está maior do que a do mesmo período no ano passado. "Mas não dá para se enganar: a melhora foi de 4,3% e é explicada pela adição temporária de R$ 1.045 do FGTS, ajudando a criar uma ilusão monetária nos consumidores", explica o economista.

Mesmo com essa sensação de melhora no poder de compra, as compras a prazo caíram 2,5% comparado a agosto de 2019, enquanto os níveis de consumo apresentaram uma ligeira alta de 0,8% para o mesmo período. "Isso reforça uma recuperação gradual, mas lenta, do consumo na capital", diz Felippe.

Analisando o contexto atual, a perspectiva de consumo até o final do ano recuou 7,5% na comparação anual, sendo os setores de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e automotores os mais prejudicados, já que o consumo de duráveis caiu 9% no mesmo período.

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