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IGP-M desacelera e fica em 0,21% no mês de janeiro

Com o resultado, o índice acumula alta de 3,79% em 12 meses; desaceleração da alta veio com pressão menor ao produtor

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,21% em janeiro, informou nesta segunda-feira (30) o FGV IBRE. Com isso, o índice acumula alta de 3,79% em 12 meses.

É o segundo mês seguido de alta - em dezembro, o índice variou 0,45%. Em 2022, o IGP-M fechou em alta de 5,45%. Em janeiro de 2022, o índice teve variação de 1,82% e acumulava alta de 16,91% em 12 meses.

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De acordo com André Braz, coordenador dos Índices de Preços, entre os componentes do IGP-M, o índice ao produtor segue registrando arrefecimento das pressões inflacionárias.

"O preço das matérias-primas brutas desacelerou de 2,09% para 1,55% e, entre os bens intermediários, cuja taxa passou de -0,30% para -1,06%, a queda foi intensificada diante do comportamento de combustíveis e lubrificantes para a produção, cujos preços recuaram ainda mais, passando de -2,26% para -5,05%. Na contramão da inflação ao produtor segue a do consumidor, que passou de 0,44% para 0,61% em dezembro, por força do reajuste das mensalidades de escolas e cursos, cujos preços subiram em média 4,55%”, afirma.

O IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel' por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

Entenda a composição do índice e o desempenho de cada um

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Veja abaixo os três componentes e como cada um influenciou o indicador:

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% na composição do IGP-M e que apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,10% em janeiro, de uma alta de 0,47% no mês anterior. Destaques para combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de -2,26% para -5,05%, minério de ferro (16,32% para 9,26%), cana-de-açúcar (0,28% para -0,60%) e bovinos (1,55% para 0,65%). Em sentido oposto, destacam-se alimentos in natura (-0,29% para 2,64%), leite in natura (-4,75% para 0,22%), soja em grão (-1,52% para -0,92%) e milho em grão (-0,69% para 0,40%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,61% em janeiro, após alta de 0,44% em dezembro. Destaques para cursos formais (0% para 4,55%), IPVA (0% para 1,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,25% para 0,32%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,69% para 1,38%), cigarros (-0,72% para -0,17%). Em sentido oposto, hortaliças e legumes (9,75% para 2,10%), tarifa de eletricidade residencial (1,27% para -0,94%) e roupas (1,01% para 0,24%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, acelerou 0,32% no período, ante 0,27% em dezembro, com materiais e equipamentos (0,37% para -0,26%), serviços (0,43% para 0,53%) e mão de obra (0,16% para 0,77%).

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