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IBGE estima aumento de 24% na safra alagoana em 2021

Área plantada deve crescer 38,9% em relação a 2020, saindo de 60.754 hectares, para 84.108

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2021 em Alagoas deve ser 24,4% maior do que a do ano passado. De acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra deverá chegar a 123.855 toneladas. A área plantada deve crescer 38,9% em relação a 2020, saindo de 60.754 hectares, para 84.108.

Em todo o País, a estimativa divulgada neste mês de março é que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2021 totalize 264,9 milhões de toneladas, 4,2% (10,7 milhões de toneladas) acima da obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas).

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 67,7 milhões de hectares, sendo 3,5% (2,3 milhões de hectares) maior que a de 2020 e 1,1% (766,4 mil hectares) maior que o previsto no mês anterior.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, representam, somados, 92,9% da estimativa da produção e ocupam 87,9% da área a ser colhida. Em relação a 2020, houve acréscimos de 5,1% na área do milho (3,0% na primeira safra e 5,9% na segunda) e de 4,1% na área da soja. Mas houve declínios na área do algodão herbáceo (-12,0%) e na do arroz (-0,1%).

Para a soja, a estimativa de produção bateu um novo recorde: 131,8 milhões de toneladas, com alta de 8,5% frente a 2020. Para o milho, espera-se queda de 0,2% na produção (menos 4,4% na primeira safra e mais 1,3% na segunda), ficando em 103,0 milhões de toneladas. Para o arroz são estimadas 11,1 milhões de toneladas, alta de 0,2%, e, para o algodão, 5,9 milhões de toneladas, queda de 16,9%.

As regiões Sul (13,7%), Sudeste (3,5%), Norte (1,4%) e Nordeste (3,3%) tiveram altas em suas estimativas, sendo que a primeira deve produzir 83,1 milhões de toneladas (31,4% do total nacional); a segunda, 26,6 milhões de toneladas (10,1% do total); a terceira, 11,1 milhões de toneladas (4,2% do total) e a quarta, 23,3 milhões de toneladas (8,8% do total). Já o Centro-Oeste, que é o maior produtor (45,5% do total), deve ter queda de 0,9%.