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Empresas de Alagoas devem perder R$ 530 mi no faturamento durante quarentena

Prejuízo acumulado será de R$ 1,6 bilhão caso prazo que se encerra na próxima segunda seja prorrogado por mais 20 dias

Os 10 dias de vigência do decreto estadual que prevê o fechamento de empreendimentos de produtos e serviços não essenciais em Alagoas farão com que R$ 530 milhões deixem de ser faturados pelos empresários locais. A estimativa de perdas é da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL)

Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (26), a Fecomércio/AL solicita ao governador Renan Filho que não seja prorrogado o decreto que vigora desde o último dia 21.

De acordo com a entidade, o setor terciário representa 49% do PIB do Estado e emprega 66% dos trabalhadores em regime celetista, além de responder por 83,33% dos empreendimentos e por 44% da arrecadação de ICMS de Alagoas.

Segundo os cálculos da entidade, a suspensão também gera perdas para o Estado. "Considerando a série histórica da arrecadação, a perda de arrecadação do Estado durante os 10 dias de atividade quase zero do setor terciário é estimada em R$ 47 milhões de reais. Havendo prorrogação e totalizando 30 dias, o montante poderá chegar a R$ 130 milhões", estima.

Já o cálculo para chegar no valor de perda de faturamento foi baseado correspondendo a uma atividade diária de R$ 53 milhões de reais. "Caso o governo opte por prorrogar o prazo de suspensão por mais 20 dias, o prejuízo acumulado será de R$ 1,6 bilhão", afirma.

A Federação pede que sejam pensadas medidas alternativas de modo que os interesses sociais e do setor terciário andem lado a lado no enfrentamento da pandemia do Covid-19, resguardando o cumprimento das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

"A Fecomércio reconhece a importância das medidas de proteção coletiva no intuito de preservar a saúde da população alagoana, preservando nosso capital humano. Reconhece, também, que a suspensão das atividades do Comércio e de Serviços gera o desaquecimento da economia e, como consequência, o desemprego. É preciso equilibrar os interesses da sociedade e do setor produtivo para que o desenvolvimento seja contínuo, criando oportunidade a todos", disse em nota o presidente da Federação, Gilton Lima.

*COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FECOMÉRCIO

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