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Dólar opera em baixa, de olho em China e petróleo

Na véspera, moeda norte-americana subiu 0,28%, vendida a R$ 4,0517. Nos primeiros dias de 2016, o dólar subiu 2,63%.

O dólar opera em queda nesta terça-feira (12), acompanhando o movimento em outros mercados de câmbio após a China intensificar seus esforços para estabilizar o iuan. A baixa no entanto foi reduzida ao longo do dia após uma nova queda dos preços do petróleo. A moeda chegou a subir durante a tarde, chegando ao valor de R$ 4,06.

Às 16h30, a moeda norte-americana caía 0,22%, vendida a R$ 4,0429. Veja a cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, caía 0,38%, a R$ 4,036.
Às 10h, caía 0,46%, a R$ 4,0328.
Às 11h, caía 0,41%, a R$ 4,0348.
Às 12h, caía 0,57%, a R$ 4,0284.
Às 12h59, caía 0,61%, a R$ 4,0269.
Às 13h30, caía 0,32%, a R$ 4,0384.
Às 14h46, caía 0,03%, a R$ 4,0505.
Às 15h25, caía 0,08%, a R$ 4,0484.

De acordo com a agência Reuters, o humor continuava frágil, em meio a persistentes preocupações com a saúde da economia da China e à incerteza em relação à política econômica e monetária no Brasil.

"A agenda está um pouco fraca, então o mercado está se recuperando com o exterior um pouco mais positivo. Mas não dá para descartar alguma volatilidade porque as coisas ainda estão muito incertas", disse o operador da corretora B&T; Marcos Trabbold.

China

O banco central chinês permitiu novamente que o iuan se valorizasse nesta terça-feira, amparado naquilo que analistas descreveram como compras agressivas de iuanes nos mercados externos. A decisão vem após a queda recente da moeda chinesa desencadear uma onda de preocupações nos mercados globais.

Muitos operadores entenderam a decisão de permitir uma desvalorização cambial como um sinal de fraqueza econômica mais ampla. Embora o governo chinês tenha voltado atrás e promovido nova valorização do iuan nos últimos dias, investidores continuavam apreensivos, em meio a dúvidas sobre as intenções da China.

Petróleo

O movimento dos preços do petróleo também atraía atenção. A volatilidade nos preços do petróleo vem pressionando as commodities e influenciando a variação do dólar nos mercados emergentes.

Nesta terça, os preços do petróleo continuavam caindo e se aproximando do limite simbólico dos US$ 30 o barril. "Há alguns meses, o limite dos US$ 30 parecia completamente improável. Hoje, já está ao alcance e, por isso, pode continuar caindo", afirmou à France Presse Christopher Dembik, analista do Saxo Banque.

"O sentimento do mercado está muito instável e a queda do petróleo serviu como um gatilho para a compra de dólares", disse à Reuters o operador de uma corretora internacional.

No Brasil 

No cenário local, investidores aguardavam novas pistas sobre a estratégia do governo para lidar com a crise econômica. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana que vem é o foco mais imediato, com a maioria dos operadores apostando que os juros básicos devem subir 0,50 ponto percentual, de acordo com informações da Reuters.

Na véspera, o dólar subiu 0,28%, vendido a R$ 4,0517. Nos primeiros dias de 2016, o dólar subiu 2,63%.

Interferência do BC

O Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 3,951 bilhões, ou cerca de 38% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

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