O dólar apresentava grande queda na abertura desta quinta-feira (2), oscilando abaixo dos R$ 5, depois que o Banco Central decidiu na véspera manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano.
O tom duro do órgão ao justificar sua decisão, alertando para a incerteza fiscal e a pressão inflacionária, foi lido por analistas como um sinal de que os juros não devem cair neste ano —tornando, assim, a moeda brasileira atraente para investidores estrangeiros.
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Às 10h35, o dólar à vista recuava 1,35%, sendo vendido a R$ 4,99.
Na véspera, a moeda norte-americana à vista fechou em queda de 0,25%, a R$ 5,06 na venda, patamar de encerramento mais baixo desde 4 de novembro passado (R$ 5,05).
O recuo do dólar foi impulsionado também pela decisão do Federal Reserve, o banco central americano, de elevar sua taxa de juros em 0,25 ponto, uma desaceleração em relação a aumentos anteriores para o combate à inflação.