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Dólar fecha em baixa, de olho em política do Brasil

Mercado reagiu positivamente a derrota do governo na Câmara. Moeda norte-americana caiu 1,91%, a R$ 3,7370, após duas altas seguidas

O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira (9), com investidores recebendo bem a rejeição da chapa governista na eleição dos membros da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisará o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A moeda norte-americana caiu 1,91%, a R$ 3,7370 para venda, após dois dias de alta. Na semana, o dólar acumula leve queda de 0,05%. No mês, a moeda cai 3,8% frente ao real e, em 2015, sobe 40%.

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A Bovespa, por sua vez, encerou o dia em alta de 3,75%, aos 46.108 pontos. O bom humor permaneceu mesmo depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin suspender temporariamente a formação da comissão.

"O mercado está focando na leitura de que os acontecimentos de ontem são uma derrota para o governo, o que seria positivo para o mercado financeiro", disse à Reuters o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. "Mas ainda é muito cedo, muito precoce fazer uma avaliação de médio prazo. A volatilidade vai ser alta".

Na véspera, o governo foi derrotado no primeiro teste envolvendo a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, com a rejeição da chapa governista na eleição para os membros da comissão especial que analisará o assunto na Casa.

Mesmo a suspensão da formação da comissão pelo STF não foi forte o suficiente para evitar a queda do dólar, pois a maioria dos operadores acreditava que o processo de impeachment deve ser retomado normalmente em seguida.

"O país vai ficar parado por uma semana e isso é ruim. Mas, ao que tudo indica, é só um atraso", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao fato de Fachin ter determinado a suspensão da medida da Câmara até decisão do plenário do STF, prevista para 16 de dezembro.

O mercado tem reagido de forma positiva a notícias que fortalecem as chances de impeachment, apostando que mudanças no Palácio do Planalto poderiam ajudar a recuperação econômica. No entanto, muitos operadores ressaltam que a instabilidade política pode paralisar o ajuste fiscal e até provocar a perda do selo de bom pagador do país por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poors.

Na véspera, o dólar subiu 1,36%, a R$ 3,81 para venda.

Intervenção do BC
Pela manhã, o BC também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 3,828 bilhões, ou cerca de 36% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.

O Banco Central voltou a realizar na terça leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. A operação, segundo a assessoria de imprensa do BC, não teve como objetivo rolar contratos já existentes.

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