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Dólar fecha em alta após Moody's sinalizar corte da nota do Brasil

Moeda subiu 1,69% frente ao real, a R$ 3,8005. Agência de classificação de risco colocou a nota do Brasil em revisão

O dólar fechou em alta em relação ao real no início nesta quinta-feira (10), após a agência de classificação de risco Moody's colocar a nota de crédito do Brasil em revisão para rebaixamento, ameaçando retirar o selo de bom pagador internacional do país.

O dólar avançou 1,69%, a R$ 3,8005, depois de cair quase 2% na sessão passada.

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Na semana, a moeda acumula alta de 1,64%. No mês de dezembro, cai 2,25%. Em 2015, no entanto, o dólar tem valorização de 42%.

"Eu diria que o mercado já deu conta de boa parte do ajuste que precisa ser feito para incorporar o downgrade", disse à Reuters um operador de uma gestora de recursos internacional.

Ele afirmou que não é incomum que o mercado se antecipe ao movimento das agências de classificação de risco, lembrando que o dólar vem sendo negociado perto dos níveis em que se encontrava antes de a Standard & Poor's rebaixar o país para o grau especulativo, em setembro.

"Talvez o downgrade venha um pouco mais cedo do que alguns esperavam, mas isso está longe de ser algo que muda o jogo", acrescentou. A visão dos operadores é que o dólar pode até sofrer algum estresse no curto prazo, mas não deve mudar de patamar em reação ao rebaixamento.

"Vemos um rebaixamento pela Moody's nos próximos meses como praticamente inevitável", escreveram analistas do banco BBVA em nota a clientes, ressaltando que a instituição já esperava que o Brasil perdesse seu selo de bom pagador por pelo menos uma segunda agência.

Chance de rebaixamento
A agência de classificação de risco Moody's colocou a nota de crédito soberano do Brasil em revisão para um possível rebaixamento.

A atual nota do país é Baa3, o último nível dentro do grau de investimento. Se ela for mesmo cortada, o país perde o selo de bom pagador por esta agência. Segundo a agência, as complicações no cenário político pioram a tendência de crescimento da dívida do país.

Em setembro, o Brasil perdeu o grau de investimento na classificação de crédito da Standard and Poor's (S&P;). A nota do país foi rebaixada de "BBB-" para "BB+", com perspectiva negativa.

Também nesta quarta, a Moody´s anunciou o terceiro corte no ano da nota da Petrobras. O rating da petroleira foi rebaixado de "Ba2" para "Ba3" ? 3 degraus abaixo do grau de investimento. A companhia já tinha perdido o selo de bom pagador pela agência em fevereiro.

Cenário político pesa sobre o mercado
O mercado está sendo praticamente guiado pelos acontecimentos políticos, sobretudo diante do processo de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que tem tomado conta das ações no Congresso Nacional.

O mercado tem reagido de forma positiva a notícias que fortalecem as chances de impeachment, apostando que mudanças no Palácio do Planalto poderiam ajudar a recuperação econômica. No entanto, muitos operadores ressaltam que a instabilidade política pode paralisar o ajuste fiscal, o que deixa o mercado cambial mais sensível e volátil.

Intervenção do BC
Operadores ressaltaram ainda que a atuação do Banco Central tende a suavizar os movimentos do câmbio. O BC fez nesta tarde leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra, operação que não tem como objetivo a rolagem de contratos já existentes.

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