Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Dólar cai abaixo de R$ 5,10, de olho no novo arcabouço fiscal

Na véspera, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,58%, cotada a R$ 5,1343

O dólar opera em queda na sessão desta quinta-feira (30), em dia de expectativa pelo detalhamento do novo arcabouço fiscal brasileiro.

Às 9h10, a moeda norte-americana recuava 0,78%, cotada a R$ 5,0943. Veja mais cotações.

Leia também

Na véspera, o dólar teve queda de 0,58%, cotada a R$ 5,1343. Com o resultado, a moeda passou a acumular perdas de 1,73% no mês e de 2,72% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Destaque do dia é a divulgação dos detalhes do novo arcabouço fiscal brasileiro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi ao Senado pela manhã para apresentar a proposta de nova regra fiscal ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e aos líderes partidários.

A reunião ocorre um dia após o presidente Lula ter dado aval ao texto, que deverá ser divulgado publicamente ainda nesta quinta. O novo conjunto de regras fiscais deve substituir a medida conhecida como teto de gastos, em vigor desde 2017, e que limita a maior parte das despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) à inflação do ano anterior.

Para entrar em vigor, o novo conjunto de regras fiscais deverá ser analisado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, uma vez que o teto de gastos está em vigor justamente por ter sido aprovado pelo Congresso Nacional.

De acordo com o governo, o objetivo da regra fiscal é "instituir regime fiscal sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do país e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico".

Com isso, o novo arcabouço quer estabilizar a dívida pública e equilibrar as contas do governo. O governo também espera aumentar investimentos em áreas consideradas prioritárias.

A proposta para a nova âncora fiscal prevê limitar o crescimento dos gastos a 70% da receita. O projeto traz regras de gasto combinadas com metas de superávit primários e mecanismos de ajuste, em caso de não atendimento dessas metas.

Com isso, o governo pretende:

  • zerar o déficit público da União no próximo ano;
  • superávit de 0,5% do PIB em 2025;
  • superávit de 1% do PIB em 2026;
  • estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula.

Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que a regra pode ajudar no crescimento da economia, na disponibilidade de crédito e no controle da inflação. No curto prazo, o país pode passar a contar com mais credibilidade e confiança do mercado.

A melhora nas expectativas de agentes econômicos pode contribuir para reduzir a taxa de juros, por exemplo. No médio e no longo prazo, o país pode sentir os efeitos no crescimento da economia e no controle da inflação. Com isso, abre a possibilidade para o governo investir mais em políticas sociais.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas