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Balança comercial de Alagoas registra deficit de R$ 1,13 bilhão na Pandemia

Já as importações feitas por empresas locais movimentaram US$ 345,22 milhões no período

A balança comercial alagoana registrou um deficit de US$ 202,8 milhões - o equivalente a R$ 1,13 bilhão no câmbio atual - entre os meses de março e setembro, segundo levantamento divulgado na terça-feira (6), pela Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Economia.

De acordo com os dados, durante a pandemia do novo coronavírus, o Estado exportou US$ 142,41 milhões. Já as importações feitas por empresas locais movimentaram US$ 345,22 milhões no período. Apenas em setembro, o deficit da balança comercial alagoana atingiu US$ 47,43 milhões - o equivalente a R$ 265,1 milhões no câmbio atual.

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Com o resultado de setembro, a balança comercial alagoana registra um deficit de US$ 233,6 milhões (R$ 1,3 bilhão) no acumulado do ano. De acordo com o Ministério da Economia, no período, as exportações renderam ao Estado US$ 237 milhões, uma alta de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as exportações movimentaram US$ 470,6 milhões, uma retração de 0,9% na comparação com janeiro a setembro de 2019. No acumulado do ano, o açúcar foi responsável por 86% das exportações alagoanas, movimentando US$ 205 milhões, uma alta de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em números absoluto, isso representa US$ 32 milhões a mais entre um ano e outro. Em termos de importação, outros hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados foram os produtos mais comprados por empresas no estado, com 9,4% do total. Isso representa um valor de US$ 44,4 milhões - alta de 11,4% em relação a 2019. Em todo o País, a balança comercial registrou superavit de US$ 6,164 bilhões em setembro - o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1989.

Tanto as exportações como as importações caíram no mês passado. Em setembro, o país vendeu US$ 18,459 bilhões para o exterior, com recuo de 9,1% pelo critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações, no entanto, caíram mais, somando US$ 12,296 bilhões, redução de 25,5% também pela média diária.

Com o resultado de setembro, a balança comercial acumula superavit de US$ 42,445 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica para o período, perdendo para janeiro a setembro de 2017 (superavit de US$ 53,258 bilhões).

No acumulado de 2020, as exportações somam US$ 156,780 bilhões, retração de 7% na comparação com o mesmo período de 2019 pela média diária. As importações totalizam US$ 114,336 bilhões, recuo de 14% pelo mesmo critério. A maior parte da alta do saldo em setembro é explicada pela queda da importação da indústria de transformação, que recuou US$ 181,35 milhões pela média diária em relação ao mesmo mês do ano passado, e da indústria extrativa, cujas compras do exterior encolheram US$ 18,32 milhões. Do lado das exportações, as vendas da indústria de transformação caíram US$ 108,01 milhões.

Em contrapartida, as vendas da indústria extrativa subiram US$ 19,65 milhões, e as vendas da agropecuária aumentaram US$ 5,38 milhões. Entre os produtos que puxaram o crescimento das exportações agropecuárias em setembro, os destaques foram o café não torrado, cujo valor vendido aumentou US$ 2,453 milhões no critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado, e os animais vivos, com alta de US$ 1,3 milhão na mesma comparação.

Na indústria extrativa, subiram as exportações de minério de ferro, com alta de US$ 48,4 milhões em relação a setembro do ano passado pela média diária, motivadas tanto pelo aumento da demanda como pela alta no preço internacional. As exportações de óleos brutos de petróleo, no entanto, continuam a cair e encerraram o mês passado com queda de US$ 29,98 milhões. Nesse caso, a queda deve-se tanto à queda do preço internacional como do volume de demanda por causa da pandemia de Covid-19.

Na indústria de transformação, as maiores quedas foram registradas em plataformas de petróleo (-US$ 71,27 milhões pela média diária), óleos combustíveis de petróleo (-US$ 11,54 milhões) e tabaco (-US$ 8,62 milhões). Além da crise na Argentina, principal destino das vendas industriais brasileiras, a exportação fictícia de uma plataforma de petróleo ocorrida em setembro do ano passado, que não se repetiu neste ano, impactou o resultado. As informações são da Agência Brasil.

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