Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Atividade econômica cai 1% em agosto, diz Monitor do PIB da FGV

Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 4,4%; dados foram divulgados nesta terça-feira

Em um sinal de perda de fôlego, a atividade econômica caiu 1% no país em agosto, frente a julho, indica o Monitor do PIB, calculado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).


Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 4,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19).


A pesquisa ainda traz recorte trimestral. Conforme o monitor, a atividade cresceu 0,7% no trimestre móvel encerrado em agosto, frente ao imediatamente anterior, finalizado em maio. Em relação ao mesmo trimestre de 2020, houve alta de 6,7%.


O Monitor do PIB busca antecipar o ritmo da atividade econômica no Brasil. O resultado oficial do PIB é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


O dado mais recente divulgado pelo IBGE é referente ao segundo trimestre deste ano. À época, o PIB encolheu 0,1%.


Na visão de analistas, o avanço da vacinação contra a Covid-19 representa um estímulo para a economia no segundo semestre.


Setores que dependem da circulação de clientes, como serviços de bares, restaurantes e hotéis, apostam na imunização para retomar negócios.


Por outro lado, o desempenho do PIB é ameaçado por uma série de riscos. Escalada dos preços, desemprego elevado, crise hídrica e turbulência política fazem parte da lista de preocupações.


Em meio a esse contexto, o mercado financeiro passou a elevar as estimativas para a inflação e reduzir as projeções de alta do PIB.


As previsões mais recentes sinalizam IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 8,69% ao final de 2021, indica o boletim Focus divulgado na segunda-feira (18) pelo BC (Banco Central). O crescimento estimado para o PIB caiu para 5,01%.


"Mesmo depois de ter frustrado as expectativas no segundo trimestre do ano, ao apresentar queda de 0,1%, o PIB do Brasil continua enfrentando tempos mais difíceis do que projetávamos inicialmente", afirmou o Banco Original, em relatório, nesta terça-feira.


"Embora a perspectiva ainda seja de um segundo semestre positivo para a atividade econômica, que se beneficia da melhora gradual da pandemia e do avanço da vacinação, problemas como inflação elevada e persistência de falta de insumos continuam pesando sobre a recuperação", completou o banco.


Na sexta-feira (15), o BC informou que a atividade econômica recuou 0,15% em agosto, em relação ao mês anterior, de acordo com o indicador IBC-Br. Esse índice, a exemplo do Monitor do PIB, também busca antecipar o desempenho da atividade.