Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Após 4 quedas seguidas, dólar fecha em alta

Moeda dos EUA sobe 1,7%, vendida a R$ 3,6524. Mercado avalia desdobramentos após manifestações contra o governo

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (14), interrompendo uma sequência de 4 quedas seguidas, após forte queda recente abrir espaço para ajustes e com investidores avaliando os desdobramentos políticos após as manifestações contra o governo na véspera que também marcaram críticas à oposição.

A moeda norte-americana operava terminou a sessão em alta de 1,7%, vendida a R$ 3,6524  - maior alta desde 16 de fevereiro (1,86%), após ter acumulado queda de 10,30% no mês até a véspera. Veja a cotação do dólar hoje.

Segundo a agência Reuters, o mercado também repercutia rumortes sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a assumir um ministério do atual governo, o que poderia tirar força de eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No mês, o dólar ainda acumula queda de mais de 8%. No ano, a desvalorização é de 7,5%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 0,2%, a R$ 3,5983.

Às 9h30, alta de 0,97%, a R$ 3,6261.

Às 10h, alta de 0,83%, a R$ 3,6208.

Às 10h40, alta de 1,15%, a R$ 3,6325.

Às 11h10, alta de 1,16%, a R$ 3,6329.

Às 11h40, alta de 1,05%, a R$ 3,629.

Às 12h10, alta de 1,12%, a R$ 3,6313.

Às 12h40, alta de 0,83%, a R$ 3,6208.

Às 13h20, alta de 0,84%, a R$ 3,6211.

Às 14h23, alta de 1,02%, a R$ 3,6278.

Às 15h11, alta de 0,68%, a R$ 3,6157.

Às 15h49, alta de 0,49%, a R$ 3,6165

"Goste ou não (de Lula), ele tem sempre uma carta na manga", disse à Reuters o especialista em câmbio da Icap corretora, Ítalo  Abucater, referindo-se à força política de Lula, que poderia ajudar o governo.

As manifestações de domingo levaram cerca de 3 milhões de pessoas às ruas e antecedem a retomada da análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, prevista para quarta-feira. Durante o protesto, políticos da oposição também foram hostilizados pelos manifestantes.

"Vimos que população não tem nenhum nome para substituir o governo do PT. A oposição foi vaiada (nas manifestações) e fica a interrogação sobre quem seria a substituição ao governo", disse à Reuters o superintendente regional de câmbio da SLW, João Paulo de Gracia Correa.

Ainda no fim de semana, a convenção nacional do PMDB, na qual o partido anunciou que em até 30 dias a Executiva da legenda irá avaliar pedidos de saída do governo ou pelo menos a declaração de independência das bancadas no Congresso.

"O Brasil continua na onda do otimismo com o impeachment, mas nós alertamos que esse otimismo provavelmente é exagerado", disseram os analistas da BBH, em nota a clientes.

Cenário externo

No cenário externo, dados divulgados no fim de semana mostraram que a produção industrial da China cresceu menos que o esperado em fevereiro e que as vendas no varejo no dois primeiros meses do ano também ficaram aquém das expectativas.

O mercado aguarda ainda a decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre política monetária na quarta-feira. Eventual aumento de juros nos EUA pode levar à saída de dólares de países considerados menos seguros, como o Brasil.

Atuação do BC

Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps com venda integral dos 9,6 mil contratos que vencem em abril. Até o momento, o BC já rolou US$ 4,601 bilhões, ou cerca de 46% do lote total para abril, que equivale a US$ 10,092 bilhões.

Tags