Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Após 4 quedas seguidas, dólar fecha em alta

Moeda dos EUA sobe 1,7%, vendida a R$ 3,6524. Mercado avalia desdobramentos após manifestações contra o governo

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (14), interrompendo uma sequência de 4 quedas seguidas, após forte queda recente abrir espaço para ajustes e com investidores avaliando os desdobramentos políticos após as manifestações contra o governo na véspera que também marcaram críticas à oposição.

A moeda norte-americana operava terminou a sessão em alta de 1,7%, vendida a R$ 3,6524  - maior alta desde 16 de fevereiro (1,86%), após ter acumulado queda de 10,30% no mês até a véspera. Veja a cotação do dólar hoje.

Leia também

Segundo a agência Reuters, o mercado também repercutia rumortes sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a assumir um ministério do atual governo, o que poderia tirar força de eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No mês, o dólar ainda acumula queda de mais de 8%. No ano, a desvalorização é de 7,5%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 0,2%, a R$ 3,5983.

Às 9h30, alta de 0,97%, a R$ 3,6261.

Às 10h, alta de 0,83%, a R$ 3,6208.

Às 10h40, alta de 1,15%, a R$ 3,6325.

Às 11h10, alta de 1,16%, a R$ 3,6329.

Às 11h40, alta de 1,05%, a R$ 3,629.

Às 12h10, alta de 1,12%, a R$ 3,6313.

Às 12h40, alta de 0,83%, a R$ 3,6208.

Às 13h20, alta de 0,84%, a R$ 3,6211.

Às 14h23, alta de 1,02%, a R$ 3,6278.

Às 15h11, alta de 0,68%, a R$ 3,6157.

Às 15h49, alta de 0,49%, a R$ 3,6165

"Goste ou não (de Lula), ele tem sempre uma carta na manga", disse à Reuters o especialista em câmbio da Icap corretora, Ítalo  Abucater, referindo-se à força política de Lula, que poderia ajudar o governo.

As manifestações de domingo levaram cerca de 3 milhões de pessoas às ruas e antecedem a retomada da análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, prevista para quarta-feira. Durante o protesto, políticos da oposição também foram hostilizados pelos manifestantes.

"Vimos que população não tem nenhum nome para substituir o governo do PT. A oposição foi vaiada (nas manifestações) e fica a interrogação sobre quem seria a substituição ao governo", disse à Reuters o superintendente regional de câmbio da SLW, João Paulo de Gracia Correa.

Ainda no fim de semana, a convenção nacional do PMDB, na qual o partido anunciou que em até 30 dias a Executiva da legenda irá avaliar pedidos de saída do governo ou pelo menos a declaração de independência das bancadas no Congresso.

"O Brasil continua na onda do otimismo com o impeachment, mas nós alertamos que esse otimismo provavelmente é exagerado", disseram os analistas da BBH, em nota a clientes.

Cenário externo

No cenário externo, dados divulgados no fim de semana mostraram que a produção industrial da China cresceu menos que o esperado em fevereiro e que as vendas no varejo no dois primeiros meses do ano também ficaram aquém das expectativas.

O mercado aguarda ainda a decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre política monetária na quarta-feira. Eventual aumento de juros nos EUA pode levar à saída de dólares de países considerados menos seguros, como o Brasil.

Atuação do BC

Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps com venda integral dos 9,6 mil contratos que vencem em abril. Até o momento, o BC já rolou US$ 4,601 bilhões, ou cerca de 46% do lote total para abril, que equivale a US$ 10,092 bilhões.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas