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Alagoas registra saldo negativo de empregos pelo segundo mês consecutivo, aponta Caged

Indicador mostra que 485 empregos formais foram fechados no Estado; resultado é o segundo pior do Brasil

Na contramão do Brasil, pelo segundo mês consecutivo este ano, Alagoas registrou fechamento de postos de trabalho. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de fevereiro e divulgados nesta terça-feira (30) apontam para o fim de 485 empregos formais no Estado. O resultado é o segundo pior do Brasil.

De acordo com os dados, foram 9.403 demitidos no mês passado no Estado, ante 8.918 admitidos. Os homens foram os mais afetados pelas demissões. O saldo entre eles ficou negativo em 1.522 postos de trabalho. Já as mulheres tiveram resultados positivos. A diferença entre admissões e demissões ficou com saldo positivo de 1.037 empregos formais gerados para elas.

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O Caged aponta que o principal fator para o saldo negativo de Alagoas no mês de fevereiro foram as demissões de trabalhadores que atuam no corte da cana-de-açúcar, que teve uma baixa de 2.562 demissões. O segundo setor que mais demitiu foi Comércio e Serviços, com o fechamento de 2.116 postos de trabalho. Nesse período, o setor ainda não estava fechado, como acontece agora devido ao decreto de isolamento do governo de Alagoas.

DADOS NACIONAIS

Em todo o País, o saldo foi positivo. Foram criados 401.639 novos postos de trabalho em fevereiro deste ano, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos de empregos com carteira assinada. O crescimento é o maior para o mês, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo ele, cerca de 10% das novas admissões, 173 mil vagas, foram no setor de serviços, que é o mais sensível também para a informalidade. “Nós precisamos vacinar em massa para que o brasileiro informal, os quase 40 milhões de invisíveis, não fique nessa escolha cruel entre sair [para trabalhar] e ser abatidos pelo vírus ou ficar em casa e ser abatido pela fome”, disse.

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.022.748 vínculos, em fevereiro, o que representa uma variação de 1,01% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 659.780 empregos, decorrente de 3.269.417 admissões e de 2.609.637 desligamentos.

No mês passado, os dados apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 173.547 postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria geral, que criou 93.621 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; comércio, mais 68.051 postos de trabalho gerados; construção, saldo positivo de 43.469 postos; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formais em 24 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo com a abertura de 128.505 postos, aumento de 1,04%; Minas Gerais que criou 51.939 novas vagas (1,25%); e Paraná, com saldo positivo de 41.616 postos (1,50%).

Os estados com saldo negativo de empregos em fevereiro são Amazonas, que teve o fechamento de 625 postos, queda de 0,15%, o primeiro estado a sofrer com a segunda onda da pandemia; Alagoas, com saldo negativo de 485 postos, diminuição de 0,14%; e Paraíba, que encerrou o mês menos 136 postos de trabalho formal, queda de 0,03%.

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2021 foi de R$1.727,04. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 47,53 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 2,68%.

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