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Abate de bovinos em AL cresce 13,5% e volta a patamar pré-pandemia

Ao todo, 27.772 cabeças de gado foram abatidas, o maior número desde o quarto trimestre de 2019; o abate de novilhas foi o que mais aumentou em Alagoas, 77%

O abate de bovinos em Alagoas cresceu 13,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 27.772 cabeças de gado foram abatidas, o maior número desde o quarto trimestre de 2019.

O grupo com o maior número de animais abatidos é o de bois, com 19.641 cabeças. Depois aparecem as vacas, com 19.641 cabeças abatidas. Os novilhos foram 2.538 abatidos e, por fim, 857 novilhas, que são as vacas ainda novas. O abate de novilhas foi o que mais aumentou, 77%, tendo em vista que no trimestre anterior foram 484.

No Brasil, foram abatidas 6,94 milhões de cabeças, o patamar mais baixo para um 3º trimestre desde 2004. O resultado representa queda de 10,7% em relação ao 3º trimestre de 2020 e 2% abaixo do 2º tri de 2021.

No abate de bovinos, manteve-se a tendência iniciada em 2020, com a retenção de fêmeas por conta do elevado preço do bezerro. Apesar da retração do abate, o volume de carne bovina in natura exportada foi o mais elevado para um trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/ME), com recordes para os meses de agosto e setembro, 181,6 mil toneladas e 187,0 mil toneladas, respectivamente.

“O preço do boi vem subindo por conta de um abate de fêmeas elevado até 2019, o que fez faltar bezerros. Agora os produtores estão retendo mais fêmeas para criar bezerros. Além dessa retenção, houve restrições de exportação para a China, a partir de setembro, o que contribuiu para reduzir o abate. A porcentagem de carne exportada atingiu níveis recordes acima de 30% do total produzido, em equivalência de carcaças. O mercado externo estava com alta participação e esse baque das restrições da China, que responde por quase 60% das exportações de carne brasileira, levou muitos frigoríficos a reduzir o abate. Já os frigoríficos que atendem ao mercado interno estavam trabalhando com margens baixas ou até negativas e isso também desestimula o abate”, diz o supervisor da pesquisa.

A pesquisa aponta ainda que o Brasil registrou o abate de 13,72 milhões de cabeças de suínos no 3º trimestre de 2021, um recorde na série histórica, iniciada em 1997. Essa quantidade representa alta de 7,8% em relação ao mesmo período de 2020 e aumento de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2021.

Também foram abatidas 1,54 bilhão de cabeças de frangos. Esse número significa alta de 1,2% ante o 3º trimestre de 2020 e de 0,7% na comparação com o 2° trimestre de 2021, o melhor 3º trimestre na série histórica da pesquisa e o melhor desempenho já registrado para mês de setembro.