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Marido de Ana Hickmann fala de internação recente: Lutei para ficar vivo

Alexandre Corrêa, que luta contra um câncer no pescoço, teve uma bacteremia no Natal e foi internado na UTI

Ana Hickmann publicou vídeo novo em seu canal no Youtube em que o marido, Alexandre Corrêa, que luta atualmente contra um câncer no pescoço, detalha as dificuldades do fim do tratamento oncológico e sua volta para casa.

"No dia 17 de dezembro acabou meu tratamento oncológico. A rádioterapia e a químioterapia. Eu acabei o tratamento de uma maneira muito ruim. Fisicamente e mentalmente. Mentalmente eu estava destruído, e fisicamente... eu já me encontrava 18 quilos mais magro e extremamente cansado", começou ele.

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Na sequência, Alexandre explicou que havia sido informado que os dias que sucediam o término dos tratamentos oncológicos seriam muito difíceis. "A piora veio. E veio e me pegou de frente. Foi um negócio que não imaginava que era possível sentir tanto enjoo, tanta fraqueza. Estava pesando 77 quilos", contou.

Natal conturbado

O empresário detalhou ainda os momentos difíceis que a família enfrentou no Natal. "A Ana fez uma ceia maravilhosa. Um negócio fantástico. A mesa mais linda que já fez até hoje. Vieram as irmãs da Ana, que frequentam a nossa casa desde a pandemia, meu irmão, a esposa dele e meus enteados, e meus pais. Família bem fechada, todo mundo fez teste de Covid, e todo mundo negativo. Eu não consegui almoçar no dia 24, e à noite, antes de receber o papai noel para o meu filho, desfaleci".

A seguir, Alexandre contou que acordou apenas no dia seguinte com muito mal estar. "Sentia como se tivesse saído de uma trincheira de guerra. Me arrastava. Despertou preocupação em todo mundo". Na ocasião, o empresário contava com cuidados de enfermagem em casa, que optou para auxiliar com o pós-tratamento.

"No dia 25, estava deitado na cama, comecei a sentir um calafrio muito grande, mal estar maior do que já sentia. Deu tempo de gritar o nome da Juliana [enfermeira] e desmaiei no banheiro. Ela interrompeu o almoço de Natal, foi desagradável. Eu morri de vergonha. Ela pegou o motorista que estava em casa, a Ana e voamos para o hospital. Demos entrada no hospital, e após série de exames concluiu-se que eu estava com uma bacteremia [corresponde a presença de bactérias na corrente sanguínea] e a minha parte respiratória estava bastante afetada", contou.

Com a situação, Alexandre teve que ficar internado. O empresário ficou hospitalizado de 25 de dezembro até o último 7 de janeiro. "Passamos o Ano Novo juntos no quarto de UTI e ficamos nós dois lembrando dos bons Réveillons, das festas. No início me senti muito envergonhado de ter atrapalhado as festas. Não se faria nada por conta do distanciamento social, mas haveria uma pequena reunião de 7 ou 8 pessoas. Me senti muito envergonhado. Como a gente consegue fazer um estrago na vida social das pessoas por conta de um problema particular", desabafou.

Alta hospitalar

Alexandre voltou para a casa no último 7 de janeiro e garante que se sente melhor. "Estou mais disposto. Amanhã volto a exercer minhas funções como empresário, dentro das limitações. Estou de alta hospitalar, mas não estou de alta médica. Tenho que ver os médicos toda semana. Vou tentar me recuperar".

Após o depoimento de Alexandre, Ana Hickmann relembrou os momentos difíceis, mas garantiu que o marido não tinha estragado as festas de fim de ano da família. "A verdade é que naquele dia 31 à noite, no hospital, quando estávamos nós dois e ele estava começando a ficar um pouco mais forte, disse para ele que não tinha estragado. Estava feliz porque estávamos juntos. Mais um ano novo juntos. Era só um pouco diferente do que estávamos acostumados a passar. Mais importante é que estávamos juntos", disse ela, acrescentando que a parte difícil foi passar sem o filho, Alexandre. "Ele só pôde ver o pai no dia 4, porque nos primeiros dias do Alê foram em quarto de UTI. Não era ambiente para ele e não poderíamos colocá-lo em risco".

Durante o período, Ana e Alexandre decidiram não deixar que o filho fosse visitar também por conta de ele ser muito pequeno - tem 6 anos atualmente. "A gente não queria que o Alezinho tivesse aquela imagem tão difícil do pai, porque ele já se assustou bastante quando saímos daqui", explicou a apresentadora.

O empresário ainda agradeceu o apoio dos fãs e as orações para que ele melhorasse. "Lutei demais para ficar vivo. Lutei demais. Quase joguei a toalha no dia 25. Quando dei entrada na emergência no Einstein, falei: 'Acho que não vou aguentar mais. Estou indo embora. Estou fraco demais", disse ele, emocionado.

Sequelas

Segundo Alexandre, ficaram sequelas da doença e do tratamento oncológico. "Não nasce mais barba, não nasce cabelo aqui atrás. Tenho que usar raspado agora. Mas não importa. O que importa é que estou do lado da minha família, vou voltar a exercer as minhas obrigações, cuidar de meus colaboradores e funcionários, e de quem cuidou da empresa na minha ausência. Vou cuidar da minha família".

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