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Caso Laércio: 'Não há prova material nesta etapa do processo', diz delegada

Ex-BBB foi preso nesta segunda-feira, 16, em Curitiba, acusado de crime de estupro de vulnerável

A delegada delegada-titular do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) em Curitiba, Daniela Andrade, disse ao EGO na manhã desta terça, 17, que ainda não foram encontradas provas materiais na investigação que levou à prisão do ex-BBB Laércio de Moura.

Ele foi preso na segunda, 16, em Curitiba, por supostamente ter se relacionado sexualmente com uma menina de 13 anos em 2012. "Não há prova material nesta etapa do processo", declarou a delegada, que explicou melhor todo o processo.

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Laércio está sendo indiciado pelos crimes e estupro de vulnerável e por oferecer bebida alcoólica a crianças. O primeiro crime é do Código Penal e o segundo é do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele é ainda suspeito de pedofilia, crime para o qual há indícios, mas não há  nenhuma prova. Segundo a delegada, como o caso aconteceu há quatro anos, não há provas materiais que comprovariam os dois supostos primeiros crimes. No momento, haveria apenas a possibilidade de serem encontradas provas ligando Laércio a pedofilia - dependendo do resultado da perícia feita em equipamentos eletrônicos do ex-BBB. Confira a entrevista:

O que motivou o início das investigações?

"A investigação começou com denúncias recebidas pelo Ministério Público (MP), durante a participação de Laércio no programa de TV. Foram diversas denúncias. O MP encaminhou para que o Nucria investigasse. Mas eram denúncias genéricas, porque não havia vítimas identificadas. Depois de diligências em redes sociais, identificamos uma testemunha no interior do Paraná. Ela foi qualificada, e forneceu dados de uma suposta vítima em Curitiba. Essa é a única vítima até o momento. Na época do crime, ela teria 13 anos e Laércio cerca de 50 anos. A família tomou conhecimento do caso por ocasião da prisão"

Por quais crimes, especificamente, Laércio de Moura é investigado?

"No noticiário se disse que Laércio é suspeito de vários crimes, mas são três, especificamente. Ele é suspeito de estupro de vulnerável, tipificado no Código Penal, de ofertar bebida alcoólicas a crianças, previsto no ECA, e há indícios de pedofilia Um computador, um HD, três celulares e alguns pen-drives passam por perícia no Instituto de Criminalística do Paraná. O prazo para conclusão do inquérito policial é dez dias, contando a data da prisão. Por isso, é possível que o inquérito seja terminado sem a inclusão do laudo. A decisão de usar ou não os dados da perícia ficará para o MP. O que se sabe, porque ele disse, é que há muitos nudes, mas não sabemos de quem. Relação sexual com menor de 14 anos é entendido no Brasil como violência presumida. Entre 14 e 18 anos, a vítima precisa provar a violência ou grave ameaça".

Quantas vítimas foram ouvidas e quantas foram identificadas?

"Uma única vítima. Ontem, data da prisão, duas meninas ligaram aqui na delegacia, mas temos cautela. Agora é o momento que muita gente quer aparecer".

Quanto tempo se passou entre o começo da investigação e a prisão de Laércio?

"Foram aproximadamente três meses".

O inquérito policial está devidamente instruído, com provas de materialidade e autoria, para que o MP possa oferecer denúncia?

"Não há provas materiais nesta etapa do processo. A prova material que se espera é o conteúdo dos eletrônicos, mas para o crime de pedofilia".

Participação polêmica

No reality show, Laércio protagonizou um conflito com a também ex-BBB Ana Paula. Ele foi eliminado em fevereiro após enfrentá-la no paredão. Os dois brigaram por discordarem quanto as regras de convivência na casa e Ana Paula chegou a chamá-lo de pedófilo ao desabafar com outros participantes por ele ter declarado ter duas "namoradas" de 17 e 19 anos. A mineira também se revoltou ao vê-lo dormindo de cueca na frente das mulheres que estavam no programa.

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