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Espetáculo Dança Monstro encerra a programação dos 112 anos do Teatro Deodoro

Performance busca fazer com que o público sinta uma conexão real de si mesmo, alcançando o transcendental

Chega ao fim a semana de celebração dos 112 anos de fundação do Teatro Deodoro. Quem encerra a programação é a Cia dos Pés, com o espetáculo “Dança Monstro”, neste domingo (20).

Durante toda a apresentação, o público assistirá à peça no palco, por isso o número de ingressos é limitado. O espetáculo foca na relação entre ambiente e cultura, ampliando o olhar para a relação do homem com a natureza, buscando se conectar com a essência do ser humano enquanto ser ligado à natureza. A classificação indicativa é de 18 anos.

A performance busca fazer com que o público sinta uma conexão real de si mesmo, alcançando o transcendental. A nudez física é tomada como ponto de partida para a instauração de uma natureza desnudada e essencial do ser humano, da qual busca-se o estado inicial de empatia com o público.

Desnudasse para existir sendo natureza, lançar-se nos redemoinhos das memórias ancestrais para ser devolvido no aqui e agora das experiências sociais, num fluxo contínuo entre passado, presente e futuro.

Trilogia

“O ‘Dança Monstro’ é o último da trilogia, iniciada com o ‘Dança Baixa' e seguida por ‘Dança Anfíbia’. Constitui-se na continuidade do projeto poético da Cia dos Pés, que toma por base as relações entre dança, ambiente e cultura. Nessa trilogia aprofundamos algumas questões como a relação público com o elenco, a conexão entre a criação coreográfica e produção de trilha sonora e a nudez”, explica a produtora Benita Rodrigues.

Toda a trilogia é fruto de estudos acerca da “reverência colonial”, que apega ainda tão fortemente à dança cênica brasileira aos modelos técnicos e estéticos europeus e norte-americanos. Para Benita, a Cia dos Pés “considera as resultantes desses estudos, configuradas nessa trilogia, bastante representativas de um momento de maior grau de complexidade da pesquisa, ao tempo em que apontam para a necessidade de continuidade, aprofundamento e expansão”.

“Nos pomos a dialogar com as danças tradicionais e populares (em especial o tambor de crioula, e o Toré indígena) e os princípios do Tai Chi Chuan investigando a gerência do peso do corpo nos deslocamentos circulares no espaço, na ação de girar e no embate/contato entre nossos corpos”, conta.

*Com informações da assessoria