Selton Mello apostou na literatura para comemorar os 40 anos de carreira. Em Selton Mello: Eu me Lembro, o ator resgata experiências das últimas quatro décadas e revela bastidores de grandes produções do cinema nacional, como Ainda Estou Aqui e O Auto da Compadecida.
Para chegar ao texto final, ele respondeu perguntas feitas por um time de 40 pessoas que trabalham com televisão, teatro, cinema e literatura, que inclui nomes como Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção.
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Sobre o mais recente trabalho lançado nos cinemas, Ainda Estou Aqui, ele revelou ter se sentido engessado na hora dos ensaios. No livro, ele relembrou uma conversa com o diretor Walter Salles, na qual afirma que não gosta de ensaiar. “Vou trabalhar e descobrir coisas com você, mas depois vou seguir minha intuição e voar com minhas próprias asas”, disse Selton ao profissional.
Ele lembra ainda que, no fim das contas, ficou literalmente engessado. O ator sofreu uma queda de bicicleta, quebrou o ombro e o pulso e “arrebentou” dois dentes, o que o levou a fazer cirurgia e usar gesso durante o trabalho com o longa.
Selton Mello também lembrou que o encontro entre ele e Matheus Nachtergaele foi algo “sobrenatural”, pois eles se deram bem de primeira quando formaram a icônica dupla de O Auto da Compadecida.
“Parecia que a gente se conhecia de outras vidas. Como somos complementares, funcionamos muito bem como uma dupla. O filme é todo sobre uma dupla. Já imaginou se não funcionasse? Não teve nenhuma leitura preliminar. Não teve testes para ver se a dupla era aquela! Não teve teste! Mágica pura.”
Além dos bastidores dos trabalhos como ator, nas mais de 300 páginas do livro, o artista também revela intimidades sobre a vida, como a relação com a mãe, Selva, que sofria de Alzheimer e morreu em 2024.
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