Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > CULTURA

Livro promete detalhes sobre a vida sexual de atores e atrizes do cinema mundial

"E alguns filmes que o vento não levou" é panorama do cinema feito por advogado mineiro

Apaixonado pela sétima arte, o advogado Paulo Roberto Cannizzaro é o autor do recém-lançado "E alguns filmes que o vento não levou". O livro, segundo o escritor, é indicado para todos os públicos, dos amantes de cinema aos curiosos. A obra conta, sob a perspectiva do jurista, 120 anos de existência do cinema e as interações das produções cinematográficas com a sociedade.

Dividido em décadas, passagens importantes do cinema no mundo são revisitadas pelo autor, que evidencia os marcos de cada período. Ele destaca, como exemplo, o lançamento do filme "E o vento levou"  (Gone with the wind), lançado em 1939 e que inspira o título do exemplar.

"Em minha visão, é o ano mais importante da história do cinema. Um verdadeiro marco na produção cinematográfica mundial", afirma Cannizzaro. "O que aconteceu de especial naquele ano foi uma verdadeira grande safra de ouro, com destaques em todos os gêneros de filmes, consagrando diretores e artistas", descreve, citando mais de 30 obras produzidas na época.

Ele conta que a indústria do cinema funcionava a todo vapor, com mais de 18 mil salas espalhadas pelos Estados Unidos, que se recuperava da Grande Depressão de 1929. A Europa, e por consequência o cinema lá produzido, sofriam as agruras da Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945 matando mais de 50 milhões de pessoas. Cannizzaro segue abordando aspectos interessantes do cinema, como o cinema noir (1940), a década rebelde (1960) e o surgimento do chamado "cinema desastre" (1970).

Um ano que também merece considerações é 1968. "É quando aparece a primeira cena de nudez frontal, por conta de mudanças no código de proibição do cinema americano. Aí, começa a haver mais abertura para cenas de sexo", afirma. O livro segue até os anos 2000, pontuando aspectos importantes de cada período e trazendo vários itens curiosos ao fim dos capítulos. "Falo de coisas sobre como foi filmado 'Cidadão Kane' ou as brigas entre artistas no set de filmagem de 'E o vento levou', entre outras histórias de bastidores", exemplifica o autor.

Fofoca

O último capítulo do livro pretende municiar os fãs de cinema que também são apreciadores de fofocas de celebridades. A indústria da fofoca cresceu proporcionalmente a do cinema e Canizzaro pontua isso, ao dar detalhes sobre a vida sexual e afetiva dos homens e mulheres da sétima arte. Ele promete desmistificar o glamour que todos associam a vida dos famosos.

"Essas pessoas sofriam de problemas afetivos muito grandes e tinham que lidar com as drogas, o alcoolismo, o assédio", adianta. No livro, são analisados cerca de 50 grandes ídolos. Algumas histórias são pouco conhecidas, como a das atrizes lésbicas que participavam de um grupo chamado "círculo de costura", numa época em que era extremamente proibido falar sobre o assunto.

"E alguns filmes que o vento não levou"

Autor: Paulo Roberto Cannizzaro

Editora: Viseu

Número de páginas: 367

Valor: R$ 49,90

Tags