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Filme alagoano "A Barca" é finalista no maior prêmio do cinema nacional

Seleção no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é marco inédito para o audiovisual de Alagoas

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro está para o audiovisual nacional como o Oscar está para o norte-americano. E, pela primeira vez, um filme alagoano está na seleta lista de finalistas da premiação. Trata-se de "A Barca", de Nilton Resende, indicado ao prêmio de Melhor Curta-metragem de Ficção.

Os finalistas das 31 categorias do 20º GP do Cinma Brasileiro foram escolhidos por meio de votação entre os sócios da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Alagoas já havia sido contemplada no primeiro turno da mesma seleção, quando dois curtas apareceram no listão: “A Barca”, de Resende, e “Trincheira”, de Paulo Silver. A cerimônia de premiação ocorre em 28 de novembro e será transmitida pela TV Cultura.

Da lista inicial, que trazia 22 filmes de ficção, seis curtas em todo o Brasil saíram finalistas, incluindo o de Nilton Resende. “A Barca” estreou em janeiro de 2020 e é inspirado no conto “Natal na Barca”, de Lygia Fagundes Telles. Atualmente, é uma das produções alagoanas de maior repercussão nacional e internacional.

O filme foi selecionado para mais de 80 festivais em 20 países, acumula 30 prêmios até o momento e é um dos dois curtas-metragens brasileiros selecionados para a mostra competitiva do Festival de Cinema de Havana, uma das principais janelas do cinema latino-americano. Além disso, “A Barca” foi apontado como um dos 15 melhores trabalhos de fotografia de 2020 pela Associação Brasileira de Cinematografia.

Trailer e sinopse

Sinopse do filme: Na noite de Natal, duas mulheres solitárias dialogam numa barca que desliza sobre as águas de uma lagoa escura e gelada. Um acontecimento inesperado deixará sua marca no término dessa travessia.

O GP DO CINEMA BR

O 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro tem mais de 900 profissionais indicados, 20 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros (5 de ficção, 5 documentários, 6 de comédia, 2 infantis, 2 de animação, 5 internacionais e 5 ibero-americanos). Ao todo, este ano também estão na disputa 18 curtas brasileiros (6 de ficção, 7 documentários e 5 de animação); e 16 séries (3 de animação, 5 documentários, 5 de ficção para TV paga e 3 de ficção para TV aberta). O concurso é auditado pela PwC, mesma empresa que faz a apuração do Oscar.

“O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro celebra a diversidade da nossa indústria, representada por todas as gerações de realizadores do país inteiro. E tem como tema, este ano, a preservação e a memória do audiovisual”, diz Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

Em 2021, foram inscritos 45 longas de ficção (incluindo infantis e animação), 20 longas documentários, 51 curtas-metragens, 44 séries brasileiras, 35 longas-metragens internacionais, 6 longas ibero-americanos. Os vencedores serão escolhidos no segundo turno, com votação entre os sócios da Academia. Além disso, o público elege seu filme favorito entre os longas brasileiros finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário. A votação começou no dia 28 de outubro, pela internet.

A ACADEMIA

Com sede no Rio de Janeiro e representatividade nacional, a Academia Brasileira de Cinema – que este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais – é uma entidade independente criada no dia 20 de maio de 2002 com a finalidade, entre outras, de instituir o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento da indústria audiovisual em todo o Brasil.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais foi reconhecida em 2020 pela Academy of Motion Picture, Arts and Sciences como única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria Melhor Longa-Metragem Internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder. A Academia também é a representante oficial do Brasil junto à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha para escolher o longa-metragem brasileiro que vai concorrer à categoria de Mejor Película Iberoamericana (Melhor Filme Ibero-Americano) no Prêmio Goya.