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FGV diz que projetos da Lei Rouanet injetaram R$ 49,78 bilhões na economia

Cada real investido em projetos culturais por meio da Lei Rouanet gerou retorno de R$ 1,59 em forma de renda, emprego, arrecadação

Um estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Ministério da Cultura (MinC), revelou que a Lei Rouanet impulsionou a economia criativa brasileira. Segundo o levantamento, a cada R$ 1 investido por patrocinadores em 53.368 projetos culturais por meio da Lei, R$ 1,59 retornaram para a sociedade. A FGV detalhou que existe uma extensa cadeia produtiva por trás dos projetos, que vai desde a equipe contratada para construção de um cenário, por exemplo, a transportadores contratados para a montagem de um show.

É a primeira vez desde que a Lei foi criada, em 1991, que seu impacto é avaliado por meio de um estudo. Para tanto, a Fundação Getúlio Vargas desenvolveu uma metodologia específica, que considera as seus áreas culturais contempladas pela Rouanet separadamente: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Humanidades (editorial), Música e Patrimônio Cultural (museus e memória).

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"O estudo da FGV comprova que a Lei Rouanet é fundamental para o Brasil. Além de todo o benefício que ela traz para a cultura, garantindo a realização de milhares de projetos culturais Brasil afora, a Lei também tem grande impacto sobre a economia, renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País", afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante o anúncio dos dados.

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Patrimônio Cultural, Artes Cênicas e Música são as áreas que, em termos de volume de recursos, geram maior impacto direto e indireto na economia, uma vez que os projetos nestas áreas possuem valores mais elevados. Só a área de Patrimônio Cultural (setor museológico) movimentou R$ 12,1 bilhões desde 1993. Em seguida vem Artes Cênicas, que injetou R$ 11,8 bilhões na economia no mesmo período. A área musical teve um impacto total de R$ 10,4 bilhões na economia brasileira. O restante das áreas - Artes Visuais, Audiovisual e Humanidades tiveram impacto econômico total em torno de R$ 5 bilhões cada.

Recentemente, a atriz Fernanda Montenegro falou ao Domingão do Faustão contra o que apontou como campanha difamatória sobre a Lei Rouanet e contra os artistas. Isso ganhou força por meio de notícias falsas durante a última campanha eleitoral.

"Nós somos de uma profissão digna, nós somos parte de uma cultura teatral milenar. Não é possível fazerem de nós, gente de palco, atores de televisão e de cinema, responsáveis pela derrocada econômica deste país. Não somos corruptos, não não somos responsáveis pela crise de corrupção que o Brasil está passando", desabafou.

Sem ser interrompida por Faustão, a atriz disse que é preciso punir os verdadeiros responsáveis e que os boatos na internet exigem posicionamento fora da vida virtual.

"Se estende pelo país de forma ultrajante uma visão negativa, torpe, agressiva em cima de nós. Não somos responsáveis pela corrupção desse país através da Lei Rouanet. Não somos corruptos, gente! Eu sei que há uma terra de ninguém, que é a internet, tudo bem. Então temos que de uma maneira palpável, temos que nos posicionar."

O jornal Gazeta de Alagoas publicou reportagem sobre o tema; confira a matéria dividida em três partes.

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