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Douglas Apratto lança novo livro e celebra a intelectualidade alagoana

Pesquisa continua sendo a principal causa do autor, que apura fatos e dados com dedicação; lançamento foi prestigiado por autoridades

A formação da intelectualidade alagoana foi o assunto da noite desta terça-feira (6), no Arquivo Público de Alagoas (APA), quando pensadores, artistas e cientistas do Estado se reuniram para celebrar os novos lançamentos do escritor e vice-reitor do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), professor Douglas Apratto. Em uma cerimônia repleta de autoridades e destacados vultos da cultura de Alagoas, o autor autografou três relançamentos e uma obra inédita, o livro "O Silêncio dos Esquecidos".

Autor de 36 livros, sendo 34 deles dedicados ao resgate de fatos históricos, Apratto aproveitou para relançar novas edições dos sucessos editoriais “As vilas operárias, a mulher e o algodão em Alagoas”; “A presença Holandesa”; e "A Tragédia do Populismo: o impeachment de Muniz Falcão”.

Visivelmente emocionado, Douglas Apratto, que é membro do Instituto Arnon de Mello (IOM), não poupou declarações de amor ao estado de Alagoas, exibindo também o orgulho pela própria história, que começa lá na cidade de São Miguel dos Campos, no interior.

"Alagoas, o país dos alagoanos, é o meu país. É um percurso contínuo e inseparável, a minha obra e a minha trajetória. A pesquisa e a relevância dela continuam porque Alagoas é uma esfinge. Ainda há muito o que pesquisar, descobrir e escrever", revelou o escritor.

A noite de autógrafos também foi prestigiada pelo diretor-executivo da Organização Arnon de Mello (OAM), Luís Amorim, que destacou a importância das obras e da pesquisa do professor Douglas Apratto.

"Uma importância imensurável, até porque, o que ele faz é preservar nossa história, nossa identidade, a miscigenação étnica, intelectual, tudo isso traz um grande ganho para nosso estado. Como ele mesmo disse: há uma riqueza a ser descoberta ainda por todos nós, porque Alagoas tem também um grande patrimônio intelectual. Ele é um dos grande intelectuais da atualidade. Tenho certeza que os livros dele serão colocados nas prateleiras mais cobiçadas e servirão para consulta e como uma maneira de perpetuar a história de Alagoas ao longo de sua existência", afirma o diretor-executivo da OAM.

Amorim também fala sobre a parceria desenvolvida ao longo dos anos entre o Instituto Arnon de Mello (IOM) e intelectuais alagoanos, que contribuíram para a construção de obras sobre a cultura e história de Alagoas.

"O Instituto Arnon de Mello tem o legítimo princípio de preservar a cultura de Alagoas e estimular que sua valorização. Nos últimos 16 anos, fazemos isso por meio de obras especiais e ações que envolvem esses grandes pensadores, os quais, muitos, estão aqui esta noite. Essa atuação do IOM tem proporcionado, sobretudo, a redescoberta daquilo que alguns viram apenas de forma sombreada, nas escolas, incentivando o interesse, principalmente dos jovens, por Alagoas e sua riqueza", comentou Amorim, lembrando que o instituto já está trabalhando na criação de uma nova Enciclopédia dos Municípios de Alagoas.

Ao destacar a importância da noite, o presidente da Academia Alagoana de Letras, Rostand Lanverly, afirma que Douglas Apratto se confunde com a história do próprio Estado.

"É um legado de força de um verdadeiro guerreiro. Ele sempre falou das coisas belas de Alagoas, mostrando ao mundo o que nós temos. E faz isso desde as histórias mais antigas até as atuais", destacou Rostand.

O esforço para a produção das obras, sempre com o apoio do Cesmac, foi lembrado pelo desembargador Orlando Rocha. Para ele, o compromisso de Douglas, aliado ao seu esforço para garantir as edições, é uma marca de sua personalidade.

"E isso é coisa de poucas pessoas que se dedicam a isso. É uma sorte nossa que haja pessoas que se dedicam principalmente a essa visão histórica da nossa existência, que circunda e gravita ao redor de todos nós. Vejo como um momento importante para a educação e às gerações que iniciam sua trajetória de vida", enfatizou o desembargador.

Aprendizado

Já para a presidente da Academia Palmeirense de Letras, professora e escritora Isvânia Marques, conhecer mais uma obra inédita de Douglas é a oportunidade de conhecer mais sobre a bela história de Alagoas.

"Estar  aqui presente e compartilhando com seus escritos e pensamentos é compartilhar com nossa história e nossa terra. É uma forma de recuperarmos e interagirmos com nossas raízes. Ouvi-lo falar e ler os seus inscritos, com a oralidade, se unem e tem como resultado essa gama de informações e nos faz um pouquinho mais culto. Nos torna melhores. Para mim, é prazeroso como estudante das letras e que gosta de ler estar inteirada com sua obra", reconheceu Isvânia.