Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > CULTURA

Djavan recebe prêmio pelo conjunto da obra e é reverenciado por artistas; confira homenagem

Ao receber Prêmio do Compositor Brasileiro, alagoano confirmou influências de divas do rádio em seu trabalho

A obra icônica de Djavan, que segue reverberando e ganhando significados entre gerações, foi reconhecida pela União Brasileira de Compositores (UBC), que entregou o Prêmio do Compositor Brasileiro de 2021 ao alagoano, em cerimônia realizada ontem (7) e transmitida pelo Youtube da instituição.

Além de vencer pelo conjunto da obra, Djavan foi homenageado com releituras de suas canções, que foram recriadas no palco por expressivos e jovens talentos brasileiros.

Leia também

"Vem me fazer feliz porque eu te amo/ Você desagua em mim, e eu, oceano / E esqueço que amar é quase uma dor". Esses e outros versos imortais de Djavan foram entoados numa noite que reverenciou um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.

Djavan está no topo do ranking dos maiores rendimentos no segmento de música ao vivo, entre todos os compositores brasileiros. O alagoano possui dois troféus do Grammy Latino, na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa.

A sonoridade do artista de Maceió é reconhecidamente original, mas possui referências claras do pop, jazz, MPB, blues e ritmos africanos. Djavan aprendeu a tocar violão sozinho e, aos 72 anos, soma 303 composições registradas. Boa parte delas forma o repertório dos 25 álbuns e diversas coletâneas que compõem sua discografia, inaugurada com “A Voz, O Violão, A Música de Djavan”, lançado em 1976, pela Som Livre.

REFERÊNCIAS SEMINAIS

Como bem pontuou o crítico Mauro Ferreira, ao falar sobre a premiação, Djavan acabou confirmando referências seminais da sua obra. O alagoano apontou que três divas da era de ouro do rádio formaram sua base enquanto cantor e compositor.

A primeira foi a norte-americana Ella Fitzgerald (1917 – 1996). As outras duas são as brasileiras Angela Maria (1929 – 2018) e Dalva de Oliveira (1917 – 1972), cantoras que viveram o apogeu da carreira ao longo dos anos 1950.

“Minha aproximação com o jazz e o blues se deu ainda garoto, quando conheci Ella Fitzgerald, Miles Davis, Charlie Parker, Aretha Franklin e Sarah Vaughan. Quando comecei a ouvir essa música, me senti muito identificado, é como se aquilo também fosse minha origem. É claro que jazz e blues estão no Nordeste. Não tive dificuldade de assimilar, aquilo já estava em mim. Ella Fitzgerald, junto das nossas Dalva de Oliveira e Angela Maria, são as três mulheres que formam a base do meu canto”, afirmou Djavan.

HOMENAGEM

Dez talentos brasileiros, entre experientes e novatos, homenagearam Djavan com versões exclusivamente preparadas para a noite da premiação. Nomes como Agnes Nunes, Anavitória, Criolo, Diogo Nogueira, Geraldo Azevedo, Giulia Be, Jonathan Ferr, Liniker, Mart'nália e Zé Ricardo. Cada artista interpretou uma canção do artista alagoano. As apresentações estão disponíveis no canal da UBC no Youtube.

“Fiquei comovido quando soube que receberia o Prêmio UBC. Para mim é mais um incentivo em minha vida artística, para que continue criando e criando. Escrever letras e poesias me deixa em um estado de elevação enorme. Sempre que acabo de fazer uma música, me sinto o homem mais poderoso do mundo”, revela Djavan, que também falou sobre o processo de composição. “Quando componho, não penso em um tema específico. Começo sem pensar em nada, deixando fluir. Entro no estúdio com melodia e harmonia prontos. É o que me basta para começar tudo, juntar os músicos e desenvolver arranjos. Só depois, com as músicas prontas, que escrevo as letras”.

Veja os artistas que homenagearam Djavan no prêmio da UBC

  • Agnes Nunes – Um amor puro (1999)
  • Anavitória – Açaí (1981)
  • Criolo – Oceano (1989)
  • Diogo Nogueira – Flor de lis (1976)
  • Geraldo Azevedo – Retrato da vida (Djavan e Dominguinhos, 1998)
  • Giulia Be – Eu te devoro (1998)
  • Jonathan Ferr – Pétala (1982)
  • Liniker – Mal de mim (1989)
  • Mart'nália – Topázio (1984)
  • Zé Ricardo – Samurai (1982)

Confira a premiação

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas