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Curta alagoano coleciona prêmios e pode ser indicado ao Oscar 2023

Filme ‘Infantaria’, de Laís Santos Araújo, foi premiado na 32ª edição do Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro

O filme alagoano “Infantaria”, dirigido por Laís Santos Araújo, recebeu o prêmio máximo da 32ª edição do Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro. Com isso, a produção está qualificada a concorrer a uma indicação no Oscar 2023. O filme também arrematou o prêmio de Melhor Direção na competição carioca.

"Infantaria” estreou em junho deste ano e vem se destacando nos festivais por onde tem passado, evidenciando a força do audiovisual alagoano contemporâneo. Ao todo, são quase 15 prêmios. Na semana passada, o curta-metragem saiu da 13ª edição da Mostra Sururu de Cinema, a maior janela do cinema de Alagoas, como o grande vencedor da premiação. De dez categorias, sete foram conquistadas pelo filme.

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A diretora Laís Araújo conta que o o roteiro de “Infantaria” foi idealizado a partir do seu interesse em relações familiares confusas e da mistura do onírico com a dureza, e alguma violência. “O filme surgiu do meu olhar sobre existir como mulher em diversas fases da vida e da minha vontade de levar a sério - e entregar enquanto imagens e história - questões (que podem parecer irrelevantes) da vida de uma menina e seu irmão”, revelou.

Imagem ilustrativa da imagem Curta alagoano coleciona prêmios e pode ser indicado ao Oscar 2023
| Foto: Reprodução

Em 24 minutos, o curta-metragem conta o desenrolar da história de Joana, a aniversariante que quer menstruar logo; de Dudu, que deseja que o pai volte para casa e de Verbena, que chega em casa inesperadamente.

Para o produtor Pedro Krull, o filme é imerso em um realismo fantástico, com uma certa fluidez entre o realismo e o fantástico, e os significados que são possíveis de serem incluídos no quadro cinematográfico.

“‘Infantaria’ é um filme de amadurecimento, um drama familiar e juvenil. Laís quis abordar as questões miúdas e grandes da etapa da vida da protagonista, Joana. Acabou que tem um bocado de coisa lá: menstruação, primeiro beijo, conflito entre irmãos, pai ausente, gravidez… é bastante coisa quando se coloca, assim, listado, mas acredito que Laís conseguiu uma narrativa em que isso acontece de modo natural”, relata Krull.

Imagem ilustrativa da imagem Curta alagoano coleciona prêmios e pode ser indicado ao Oscar 2023
| Foto: Renata Baracho

“É sempre importante exibir o filme pelo país, e quando junto disso, vem o reconhecimento da obra através de prêmios e críticas é um tipo de validação que gera mais curiosidade sobre o projeto, sobre a equipe que participou e tudo que é abordado nele. Considero todas as seleções e prêmios significativos pro Infantaria, e tenho expectativas que o filme siga rodando por aí”, completa a diretora.

“Estamos buscando uma estreia internacional que venha a multiplicar ainda mais o alcance de ‘Infantaria’ para o mundo. Tenho forte esperança que a internacionalização deste filme, assim como foi a de vários outros curtas e longas alagoanos, signifique uma abertura de caminho para que todas as produções do nosso estado — inéditas ou não — se tornem ainda mais conhecidas”, finaliza Pedro Krull.

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