Servidores da Educação em Alagoas paralisam, a partir desta terça-feira (15), as atividades nas rede estadual e municipal em todo o estado, por 72 horas. O ato faz parte de uma paralisação nacional. Em Alagoas, as lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação ((Sinteal) vão entregar uma pauta de reivindicações ao secretário Luciano Barbosa (PMDB).
De acordo com a presidente do Sinteal, Consuelo Correia, a manifestação é fruto do descontentamento da categoria. Consuelo lembra que, apesar da luta em torno de melhores condições de trabalho, a exemplo do piso salarial dos professores, a realidade enfrentada pelos trabalhadores em educação "ainda é 'muito difícil".
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"Além da nossa pauta tradicional, vamos também reivindicar o não parcelamento do pagamento de salário, além da não militarização das escolas. Alertaremos, ainda, sobre o perigo de se entregar as escolas paras organizações sociais (OSS). Outro ponto importante é a questão da terceirização, que ganha corpo em discussões no Congresso Nacional", analisou Consuelo.
Na rede estadual, os trabalhadores destacam, ainda, a convocação da reserva técnica do concurso de 2013 e a retomada do programa de formação para funcionários de escola. Eles defendem também a manutenção de metas do Plano Estadual de Educação (PEE), vetadas pelo governador Renan Filho, e cobram a execução de política salarial que acabe com a prática do rateio do Fundeb.
Já as redes municipais pedem a atualização dos planos de carreira do magistério e a construção de planos de carreira dos funcionários de unidades de ensino. Exigem também melhores condições de trabalho, além de uma política de formação continuada para todos os profissionais.
O último dia de mobilização será em Arapiraca, onde um grande ato público na antiga praça da Prefeitura Municipal reunirá trabalhadores de vários municípios, com direito à caravana saindo da capital.
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