Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > COMPORTAMENTO

Érika Nery especialista em fertilidade fala sobre o Março Amarelo - mês da conscientização da endometriose

Calcula-se que, em todo o mundo, 176 milhões de mulheres sofrem com a doença

Érika Nery acupunturista especialista em endometriose explica como medicina chinesa e a acupuntura podem auxiliar as portadoras da doença, fazendo uma serie de Lives durante todo mês de março para explicar e tirar dúvidas sobre a Endometriose.

Março é o mês mundial da conscientização da endometriose e calcula-se que, em todo o mundo, 176 milhões de mulheres sofram com a doença.

Leia também

Érika explica que há uma média de 7 a 10 anos para este diagnóstico ser fechado e cerca de seis milhões de mulheres no Brasil passam por este processo demorado com anos de dores incapacitantes, cólica menstrual muito forte e dor lombar irradiada para as pernas e também a tão temida infertilidade.

Ela desabafa contando que também vivenciou esse processo e que levou 11 anos para ser diagnosticada com a doença.

Segundo ela, a maioria das mulheres acreditam que as terríveis cólicas que sentem no período menstrual são normais.

Por isso o março amarelo é muito importante para que profissionais de saúde conscientizem a população sobre a doença e a importância de estarem sendo acompanhadas por um especialista.

Segundo Érika Nery, todos anos, durante todo o mês de março a mesma traz informações em suas redes sociais sobre a endometriose.

O diagnóstico precoce e as mudanças no estilo de vida são fatores determinantes para reduzir os índices da doença, comenta a especialista.

O que é a endometriose?

É uma doença multifatorial que se caracteriza pela presença do endométrio em locais fora do útero, como ovários, intestinos, bexiga, umbigo etc.

A cada 10 mulheres no Brasil em idade reprodutiva 1 é portadora da doença.

As queixas mais comuns são a dismenorréia (cólica menstrual),dor pélvica crônica, menstruações irregulares, dor na ovulação, dor na relação sexual, fadiga, infecções urinárias por repetição e a desgastante infertilidade feminina.

Como uma solução a especialista defende a importância das técnicas propostas pela Medicina Chinesa que explicam detalhadamente como reduzir a dor e até mesmo em alguns casos os focos da doença.

A técnica mais conhecida da medicina chinesa é acupuntura que tem ação extremamente efetiva no alívio dos sintomas das portadoras e muitas vezes até na redução dos focos, visto que os pontos de acupuntura selecionados após uma boa avaliação possuem ação de reduzir substâncias inflamatórias como citocinas e prostaglandinas, assim como equilibrar os níveis de estradiol permitindo assim alívio das dores pélvicas, dor na relação e controle dos focos, comenta Érika Nery.

Segundo a mesma, a doença pode ser assintomática e neste caso contribuir significativamente para a infertilidade.

Érika propõe três pontos importantes para as mulheres prestarem mais atenção;

1 - Cólica menstrual

2- Intestino solto antes de menstruar

3- Escape de sangue 3 a 5 dias antes de menstruar ( famosa borrinha marrom)

Caso percebam que estes sintomas estão presentes com frequência, a especialista sugere passar por um médico especialista na doença e seguir as 6 orientações abaixo sugeridas pela medicina chinesa que irão ajudar muito a aliviar estes sintomas e também reduzir as falhas implantacionais ( ajudar na tentativa de engravidar).

1 - Reconhecer as fases do seu ciclo, aprender a respeitar cada uma delas e durante o período menstrual utilizar chás como camomila e canela pois irão equilibrar o seu útero, reduzir suas cólicas e fazer uma limpeza física e emocional.

2 - Fazer acupuntura, como dito esta técnica tem ação anti-inflamatória e analgésica. Quando aplicada por um bom profissional irá auxiliar você no alívio da dor e na redução dos focos. Também é extremamente eficaz na falha implantacional;

3 - Optar pelo consumo de alimentos que harmonizam o meridiano do fígado. Cito aqui as frutas e verduras verdes escuras, açafrão, gengibre, alho e canela( todas em pequenas quantidades).

4 - Equilibrar o emocional, busque ajuda de um terapeuta para ajudar você a olhar para suas emoções,ser menos controladora, a deixar o processo mais leve, a realmente entender o processo.

Sozinha é muito mais difícil.

5- Caso você seja uma portadora assintomática, que apresente os pés e abdômen frio, cólica leve e dor lombar, vale a pena introduzir na sua rotina na fase pós-ovulatoria o chá de erva doce ou chá de abacaxi com gengibre e retirar leite e derivados e os alimentos crus e frios.

6- sempre que possível inclua exercícios aeróbicos na sua rotina, pois são capazes de mover a energia parando no útero, eliminando dores físicas e emocionais.

Érika Nery, convida a participar durante todo o mês de março de 4 lives com temas muito importantes nessa caminhada;

Live 1- Entenda como a medicina chinesa/acupuntura podem auxiliar na redução dos sintomas da doença.

Live 2- Como auxiliar as portadoras de endometriose que sofrem com a infertilidade

Live 3- Adenomiose- como a medicina chinesa/ acupuntura pode ajudar!

Live 4- 5 mudanças de hábitos que auxiliam na qualidade de vida das portadoras de endometriose/adenomiose

Desejamos a todas as mulheres muita força nessa caminhada e agradecemos a especialista em Fertilidade, Dra Érika Nery pela contribuição valiosa.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas