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Renata Sorrah, a mãezona de Lui Lorenzo em “Vai na Fé “

Colaboração: @marciogomesrj

No ar em “Vai na Fé” dando vida à divertida Wilma, uma atriz que foi muito famosa no passado, mas que com o passar dos anos foi perdendo espaço e caiu no ostracismo, Renata Sorrah diz que se diverte a cada cena gravada do folhetim de Rosane Svartmann.

Conhecida do público por por seus personagens de sucesso como, Pilar Batista, de “Pedra Sobre Pedra”, Nazaré Tedesco, de “Senhora do Destino”, ou Zenilda, de “A Indomada”, a atriz tem um carinho especial também por Heleninha , de “Vale Tudo”, novela que ela conta ser atual e uma das melhores da dramaturgia brasileira.

No ar em “Vai na Fé” Wilma é hilária. É isso mesmo?

A personagem é completamente sem filtro. Em uma das cenas diz que era ela quem deveria ter vivido a Jade, em “O Clone”, e não a Giovanna Antonelli (risos). Eu até liguei para a Giovanna e a gente riu muito quando comentei sobre essa cena

Você estava afastada dos folhetins desde a trama de Segundo Sol. Como é voltar, agora, em Vai na Fé?

Uma delícia. A Wilma é uma ex-atriz e no passado foi uma celebridade. E o amor da vida dela foi o Fábio (Zé Carlos Machado), que hoje mora na cidade de Lumiar e com outra mulher. Virou hippie, com outro estilo de vida. Mas a Wilma fez teatro de rua, trabalhou com grandes diretores, ganhou prêmios, e foi uma grande estrela da TV, celebridade mesmo. Mas com o passar dos anos, ao ficar mais velha, foi perdendo espaço na televisão.

Na trama, ela é a empresária do filho, Lui Lorenzo...

Como ela foi perdendo espaço, então, foi ser empresária do filho, o Lui Lorenzo (José Loreto), um cantor que estava na pior, apesar de já ter feito muito sucesso no passado, mas que agora está começando a subir com a mãe dirigindo à sua carreira. Na verdade, ele foi a salvação dela, porque senão ela seria uma daquelas atrizes medicadas em casa, deprimida.

Você é uma atriz experiente. O que faz aceitar um convite para um trabalho na TV?

Que seja um bom trabalho, que seja uma autora maravilhosa – como é aqui em “Vai na Fé”, e quando leio o texto já vejo se ele é bom. Gosto de trabalhar com um bom diretor e estar cercada de um elenco maravilhoso, é o que acontece nessa novela., que tem diversidade e é encantador. É maravilhoso poder encenar com um bom ator mais novo, isso é uma experiência ótima.

Do novo trabalho, já escolheu alguma cena favorita?

Existem várias... Adoro essa que eu te falei, quando a personagem fala que a Giovanna Antonelli puxou o tapete dela; que era ela quem deveria ter feito a Jade, em “O Clone”, pois faria muito melhor! Isso é uma delícia de se gravar. Eu liguei para a Giovanna, comentei com ela sobre a cena, e a gente riu muito.

Temas diversos como etarismo, racismo, preconceito e relações tóxicas são abordados na trama. Como vê o folhetim levantar essas discussões?

Acho ótimo esses temas serem levantados. Precisam ser discutidos. Acho que uma das profissões mais generosas com essa questão da idade é a do ator porque quando se começa criança, faz papel de criança. Depois, interpreta uma pessoa jovem, depois uma pessoa mais madura e até chegar à avó. Isso não acontece algumas profissões, por exemplo.

Lima Duarte falou que não existe um casal na dramaturgia como Pilar Batista e Murilo Pontes, de “Pedra Sobre Pedra”. Tem boas lembranças desse trabalho ?

Sim, foi uma personagem incrível que tenho muito carinho. Assim como a Nazaré, de “Senhora do Destino”, foi incrível. Todas as novelas que fiz com o Aguinaldo Silva e Gilberto Braga foram maravilhosas e fazem parte da minha trajetória

Por falar em Gilberto Braga, Heleninha Roitman, de “Vale Tudo”, é inesquecível, não?

Sem dúvida, ela é uma personagem incrível, essa novela é, até hoje, uma das melhores que já foram escritas; “Vale Tudo” é atual.