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Jump lança projeto de reality contra preconceitos

Em tempos de homofobia e racismo, como o de Vini Jr.,vem aí um reality que promete mudar a realidades em comunidades carentes e do público LGBTQIA+

Tudo começou em um encontro num aplicativo de relacionamento gay. Eitan Amorim, empresário, judeu, gay, e pai e avô, trocou mensagens no app com Max Bitencourt, que falou com Patrick Correa e assim foi se formando a cadeia do bem, sem eles saberem a grandiosidade de programa que iriam criar, ainda mais em tempos tão conturbados, com casos freqüentes de homofobia e racismo, com o vivido, recentemente, pelo jogador Vini Jr., na Espanha.

Eles foram se conhecendo, estreitando a amizade e contando suas histórias de vida. E foi justamente por conta dessas histórias e vivências de cada um, que eles resolveram se juntar para criar a Jump – uma Edutainment e Incubadora Digital de Negócios de Impacto Social, focada no desenvolvimento da população de baixa renda por meio da educação empreendedora. Com o ideal de “Pelo Direito de Tudo!”, visando gerar empregos para diminuir a violência contra negros, mulheres e a comunidade LGBTQIAP+, Eitam, idealizador e líder do projeto, arregaçou as mangas.

“Os problemas são reais e todos nós já conhecemos. Mas e aí, o que faremos? Cruzar os braços e esperar os números aumentarem? Isso não é uma opção”, dispara Eitan.

Primeiro case de sucesso

Em março de 2020, a pleno vapor, a Jump teve o seu primeiro caso de sucesso exibido no quadro “Mandando Bem”, do Caldeirão do Huck, na rede Globo, com o Brownie de Favela. E não parou mais. Através da captação de investimentos para a realização de projetos, a Jump canaliza a criatividade do brasileiro em prol da geração de emprego e renda, capacitando pessoas para desenvolverem os seus negócios.

“O foco é simplificar e inspirar os moradores das favelas e comunidades a transferir uma ideia da mente para o papel, transformando-a em projetos viáveis para captação de recursos e desenvolvimento da ideia”, conta Patrick Corrêa.

E é por meio da implementação de uma rede de incubadoras de negócios de impacto social nas favelas e bairros periféricos, inicialmente no Rio de Janeiro, é que a Jump vem captando investidores para viabilizar a da criatividade das pessoas com o seu Solution Games – um reality que coloca em prática o projeto de muitos, de forma estruturada, capacitando pessoas para desenvolverem os seus negócios.

“O diferencial é que a utilização do entretenimento como metodologia para acelerar o processo de aprendizagem. A principal ferramenta são os programas de audiovisual, promovendo a interação virtual e presencial com alto engajamento do público-alvo, a partir de dinâmicas e projetos já existentes na Jump como o Reseta Favela, Papo de Favela, Moda de Favela, Favela Fashion, Oficina Delas e o já conhecido Brownie de Favela”, frisa Max Bitencourt, head de projetos da Jump.

Eitan complementa: “O foco é simplificar e inspirar os moradores das favelas e comunidades a transferir uma ideia da mente para o papel, transformando-a em projetos viáveis para captação de recursos e desenvolvimento da ideia”.

O Solution Games vai acontecer entre os dias 1 e 7 de junho, no formato híbrido. Com seis equipes, com cinco participantes, cada um receberá o cachê de 500 reais; e ainda o primeiro, segundo e terceiro colocados ganharão o prêmio de 100 mil, 60 mil e 40 mil, respectivamente.

O programa escolherá o melhor projeto através de uma plataforma digital, com a avaliação realizada por uma banca de especialistas e com votação do público. Todo o processo dos participantes será exibido no canal de Youtube da JUMP, e a edição final será veiculada em episódios de 20 minutos no canal e nas redes sociais.

Padrinho de peso

Com grandes ideias e projetos desenvolvidos, no último trimestre de 2021, a Jump foi apadrinhada pelo Instituto Gênesis, incubadora de negócios da PUC-RJ, que possibilitou, através da aprovação no edital “Favela Inteligente”, da Faperj, receber uma quantia para treinamento, capacitação e mentorias para a equipe.

Além disso, o projeto foi convidado a participar do 1º Parque de Inovação Social e Tecnológico, da Rocinha, constituindo e integrando o seu conselho Administrativo. E em março de 2022, recebeu o apoio da Fecomércio e Senac.