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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Venda de antidepressivos cresce 34% em Alagoas na pandemia, diz Conselho Federal de Farmácia

Em todo o País, foram quase 4,782 milhões de unidades (cápsulas e comprimidos) vendidas a mais neste ano em relação a igual período de 2020

A venda de medicamentos antidepressivos e estabilizadores de humor aumentou 34% em Alagoas, nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento foi divulgado na sexta-feira (30), pelo Conselho Federal de Farmácia, a partir de dados da consultoria IQVIA.

O índice de Alagoas é o segundo maior do País, atrás apenas do Acre, que registrou crescimento de 40% nas vendas desse tipo de medicamento. O estado do Amazonas aparece em terceiro, com avanço de 31%. No ano passado, Alagoas já havia registrado um avanço de 20%, na comparação com 2019.

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O percentual registrado em Alagoas supera a taxa de crescimento nacional de 13%. De janeiro a maio deste ano, foram vendidas cerca de 4,782 milhões de unidades - entre cápsulas e comprimidos - a mais do que o mesmo período do ano passado, em todo o País.

Matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira mostra que o comércio desse tipo de medicamento já tinha aumentado 17% em 2020 em comparação com 2019 –nos anos anteriores, a alta tinha sido de 12% (2019) e 9% (2018).

Um outro relatório da mesma consultoria com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) aponta um aumento de receita de 18,73% nas vendas dos também chamados medicamentos para o sistema nervoso central no primeiro semestre deste ano em relação ao de 2020.

Embora várias pesquisas indiquem aumento de doenças mentais na pandemia, não há evidências robustas sobre isso. Estudos epidemiológicos apontam que, no início da crise sanitária, houve ligeira subida, mas depois os números se mantiveram estáveis até o fim de 2020.

Para o psiquiatra Rodrigo Martins Leite, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, é fato que as pessoas estão com níveis mais elevados de sofrimento mental. E, embora isso não se traduza automaticamente em doença psiquiátrica, elas querem uma alternativa para aliviar esses sintomas.

“Há muito diagnóstico falso-positivo. A pessoa chega com um certo número de queixas e o médico já interpreta como um transtorno e introduz um fármaco. A gente [médico] também sofre uma pressão social para medicar. O cliente já vem procurando o remédio, e não orientação sobre estilo de vida, meditação, psicoterapia.”

*Com informações da Folha de S. Paulo.

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