Teste do Pezinho está disponível nos 102 municípios alagoanos
A Sesau reforçou nesta quarta-feira (7), a importância do teste e informou que ele deve ser feito entre o 3º e 5º dia de vida do bebê
O Teste do Pezinho, exame onde se faz um pequeno furo no pé do recém-nascido para coletar sangue, detecta seis doenças graves e é disponibilizado pelo SUS em todos os municípios de Alagoas. A Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) reforçou nesta quarta-feira (7), a importância do teste e informou que ele deve ser feito entre o 3º e 5º dia de vida do bebê.
Se for diagnosticada alguma das doenças, o tratamento, que é oferecido pelo Serviço Público de Saúde (SUS), deve ser iniciado o quanto antes, para evitar sequelas graves na saúde da criança.
O teste é simples e pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde indicadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em cada município do estado.
Veja quais as doenças detectadas pelo teste
Hipotiroidismo Congênito: pode causar retardo do desenvolvimento físico e mental, atraso do crescimento, icterícia prolongada, letargia, anorexia, hipotermia e atraso na maturação óssea.
Fenilcetonúria: pode causar retardo mental, comportamento agitado, agressivo ou padrão autista e presença de convulsão sem causa definida.
Fibrose Cística: leva a acúmulo de muco denso nos pulmões e afeta a absorção dos alimentos, pode haver retardo no crescimento, dificuldade para ganhar peso, inflamação do pâncreas e infertilidade dos homens na idade adulta.
Hiperplasia Adrenal Congênita: é caracterizada pela manifestação de distúrbios neurológicos e cutâneos, como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alopécia e dermatite eczematóide.
Doença Falciforme: caracteriza-se pela má formação das hemácias, que assumem forma de foices, dificultando o transporte de oxigênio para o sangue.
Deficiência de Biotinidase: nos pacientes com diagnóstico tardio, há frequentemente distúrbios visuais, auditivos, além de atraso no desenvolvimento neuromotor.
Caso uma das seis doenças seja diagnosticada, os pais da criança são convocados para a Casa do Pezinho, em Maceió, onde todas as orientações necessárias são repassadas. Em seguida, o tratamento é iniciado, o que evita complicações e sequelas físicas e mentais no bebê.
"A partir daí será realizada a confirmação diagnóstica e o bebê passa a ser acompanhado pela equipe multidisciplinar, de acordo com as necessidades da patologia rastreada", disse o coordenador do serviço, médico geneticista Reinaldo Luna.
*Com assessoria
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