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Sobe para 154 números de casos suspeitos de microcefalia em Alagoas, diz Sesau

Nota técnica foi emitida nesta terça aponta 13 novos casos

O número de casos suspeitos de microcefalia investigados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) subiu para 154, segundo nota técnica emitida nesta terça-feira (12) pelo Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs). No último boletim divulgado no dia 6 de janeiro, eram 139 casos sob investigação, desde que o Ministério da Saúde decretou situação de emergência em saúde pública de importância nacional.

Dos 154 casos suspeitos que estão sendo investigados pela Sesau, 152 são recém-nascidos e dois são fetos, detectados durante exames no pré-natal. Ainda de acordo com a nota técnica emitida pelo Cievs nesta terça-feira (12), na I Região de Saúde estão sendo investigados 38 casos suspeitos, sendo 28 bebês de Maceió, um de Coqueiro Seco, um de Marechal Deodoro, cinco de Rio Largo, um de Santa Luzia do Norte, um de Pilar e um de Flexeiras.

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Na II Região de Saúde são seis casos sob investigação, sendo dois de Japaratinga, um de Maragogi, um de Matriz do Camaragibe, um de São Luiz do Quitunde e um de Porto Calvo. Já na III Região de Saúde, são sete casos suspeitos, oriundos dos municípios de Branquinha (um caso), São José da Laje (um caso), União dos Palmares (um caso) e Murici (dois casos).

A Sesau também está investigando dez casos de bebês nascidos na IV Região de Saúde, sendo um de Chã Preta, quatro de Paulo Jacinto, um de Viçosa, um de Quebrangulo, dois de Atalaia e um de Capela. Da V Região de Saúde são quatro bebês sob investigação, que nasceram em Teotonio Vilela (um caso), São Miguel dos Campos (dois casos), São Miguel dos Campos (dois casos) e Anadia (um caso).

Na VI Região de Saúde, a Sesau investiga 15 bebês que nasceram com suspeita de microcefalia, sendo quatro de Piaçabuçu, sete de Penedo, três de Coruripe e um de Igreja Nova. O número de bebês oriundos da VII Região que estão sendo investigados são 17, dos quais 11 são de Arapiraca, um de Belo Monte, um de Coité do Nóia, um de Campo Grande, um de Girau do Ponciano e um de Major Izidoro e um de Traipu.

Também são investigados dois bebês de Cacimbinhas, dois de Estrela de Alagoas, dois de Igaci, cinco de Palmeira dos Índios e um de Maribondo, que integram a VIII Região de Saúde. Ainda estão sob investigação, 29 bebês da IX Região de Saúde, sendo oito de Santana do Ipanema, quatro de Dois Riachos, um de Olivença, seis de São José da Tapera, três de Pão de Açúcar, quatro de Canapi, dois de Olho D?Água das Flores e um de Poço das Trincheiras.

E por fim, na X Região de Saúde, o número de bebês investigados são 14, sendo sete de Delmiro Gouveia, um de Pariconha, quatro de Piranhas, um de Água Branca e um de Mata Grande. Os dados apontam que Alagoas ocupa o quinto lugar no ranking nacional entre os estados que mais notificaram casos de bebês com suspeita de microcefalia, atrás de Pernambuco (1.185 casos), Paraíba (504 casos), Bahia (312 casos) e Rio Grande do Norte (169 casos).

Investigação

Quanto à investigação, a Sesau esclarece que, desde o dia 17 de dezembro passado, os bebês com suspeita de microcefalia estão passando por exames de imagem, destinado a confirmar ou não a anomalia. Para isso, foi estabelecido um cronograma, onde o Cievs faz um contato com o município de origem do bebê e agenda a realização do procedimento, ficando as Secretarias Municipais de Saúde responsáveis pelo transporte dos recém-nascidos.

Além da tomografia, para confirmar ou descartar um caso de microcefalia, é necessária a avaliação de neuropediatras, geneticistas e oftalmologistas. A criança diagnosticada com a anomalia também deve ser submetida a um ecocardiograma, a uma ultrassonografia de abdômen e sua audição deve ser avaliada, assim como o fundo dos olhos, segundo descreve o Protocolo Estadual elaborado por técnicos da Sesau.

Recomendações

E além das ações de assistência dos bebês com suspeita de microcefalia, a Sesau recomenda que a população possa intensificar o controle e erradicação do mosquito Aedes aegypti. Isso porque, ele é responsável pela dengue, chikungunya e zika vírus, que pode ter relação com o aumento dos casos suspeitos de microcefalia, segundo destaca a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska.

"O Estado está trabalhando com toda a sua estrutura para frear o aumento dos casos de dengue, zika vírus e chikungunya, mas é necessário que a sociedade se engaje fazendo o seu papel de cidadão. Todas as medidas de combate Aedes aegypti, que é o vetor destas três doenças, devem ser adotadas. Para isso é imprescindível manter bem tampados os reservatórios de água limpa, evitar recipientes que acumulem água, além de cuidar da limpeza doméstica", recomenda a gestora da saúde estadual.

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