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Relatório da Sesau aponta aumento de 79% nos casos de dengue em AL

Ao todo, foram notificados 29,5 mil casos suspeitos da doença em 2015; secretaria registrou, ainda, 49 casos suspeitos de chikungunya, e 32 de zika

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) divulgou, nesta quarta-feira (23), um novo boletim epidemiológico sobre a incidência de casos, em Alagoas, de dengue, febre chikungunya e zika vírus em todo o estado. Conforme o boletim, foram notificados 29.517 casos suspeitos de dengue, entre janeiro e o último dia 21 21, representando um aumento de 79,5% em comparação com o mesmo período de 2014. 

E o levantamento também confirma a presença chikungunya em Alagoas desde outubro. Foram registrados 49 casos suspeitos da doença em quatro municípios, sendo um paciente de Arapiraca, dois de Maceió, três de Batalha e 43 da cidade de Major Izidoro. O documento ressalta que as amostras de casos de febre chikungunya - oriundas, até agora, de 22 municípios - já foram encaminhadas para exames específicos. 

Zika

Já com relação ao zika, a Sesau informou que o vírus foi isolado em amostras de 32 pacientes (de idades e gêneros variados), moradores de 12 municípios, sendo 3 de Arapiraca; 1 de Cacimbinhas; 1 de Colônia Leopoldina; 2 de Delmiro Gouveia; 13 de Maceió; 1 de Maribondo; 3 de Mata Grande; 2 de Matriz de Camaragibe; 1 de Murici; 1 de Palmeira dos Índios; 1 de Santana do Ipanema; e 3 de São Miguel dos Campos.

A gerente de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, ressalta que foram instaladas 11 unidades-sentinela, na capital e no interior, com intuito de monitorar as coletas e o envio semanal de cada material para o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Segundo ele, outra ação de destaque foi a capacitação, pelo Ministério da Saúde, do Laboratório Central de Alagoas (Lacen) para a realização do diagnóstico de zika.

As análises serão realizadas a partir de fevereiro de 2016. Ainda de acordo com Cleide Moreira, tal procedimento será de fundamental importância para a prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. 

"É importante ressaltar que, além da dengue, o mesmo mosquito também é responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika. É por isso que os criatórios do mosquito precisam ser destruídos", alertou, acrescentando que uma das medidas é evitar a água parada, utilizada pelos mosquitos na reprodução. "Evitar o acúmulo de garrafas vazias e pneus também são providências simples que podem garantir a segurança e bem-estar de todos", reforçou.

"A gestão estadual conta com o trabalho de monitoramento permanente dos supervisores de endemias nos municípios alagoanos, mas precisamos do apoio de todos. O combate ao mosquito da dengue é um ato de cidadania que deve ser adotado por toda a população".

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