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Pâncreas artificial ajuda a controlar glicose em crianças com diabetes

Um novo estudo, publicado na revista científica New England Journal of Medicine nesta quinta-feira (16/3), sugere que um pâncreas artificial criado em laboratório

Pode ajudar no controle de açúcar no sangue de crianças entre 2 e 6 anos de idade que tenham diabetes tipo 1.

O pâncreas foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Tecnologia para Diabetes da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. O órgão tem uma bomba de insulina que utiliza algoritmos de controle avançados baseados em informações de monitoramento de glicose do indivíduo. Assim, ele consegue ajustar a dose de insulina no sangue de maneira personalizada.

A pesquisa contou com a participação de 102 crianças com idades entre 2 e 6 anos em três locais diferentes dos Estados Unidos, e 68 delas foram escolhidas aleatoriamente para usar o pâncreas artificial por 13 semanas. As outras foram designadas para um grupo de controle.

Durante todo o experimento, as crianças mantiveram suas rotinas. Os cientistas observaram que aquelas com pâncreas artificial conseguiram controlar os níveis de insulina 12% mais rápido do que o grupo de controle. Durante a noite, esse número subiu para 18%, o que é particularmente importante, uma vez que a hipoglicemia, quando não controlada, pode levar a convulsões ou até à morte.

Os pesquisadores pontuaram que o acompanhamento dos participantes foi feito de forma virtual, uma vez que o pâncreas artificial é controlado por um aparelho eletrônico.

“No final das contas, essa tecnologia melhorou significativamente a glicemia e garantiu a segurança de nossos pacientes mais jovens. Mas, talvez tão importante quanto isso, diminuiu a ansiedade constante dessas famílias sobre os níveis de glicose, especialmente durante a noite”, afirma Marc D. Breton, principal autor do estudo.