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Número de mortos sem comorbidades aumenta 129% neste ano, em Alagoas

De acordo com a Secretaria da Saúde, números também mostram que pessoas jovens estão morrendo em decorrência da doença

O número de pessoas sem comorbidades que morreram de Covid-19 em Alagoas aumentou 129% em 2021. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), até o final do ano passado, o Estado registrava 384 mortes de pessoas sem doenças preexistentes. Já em 2021, em apenas cinco meses, foram 497 mortes de pessoas com este perfil. Ao todo, foram 881 alagoanos sem comorbidades que perderam a vida para o coronavírus.

Em relação ao total de óbitos em Alagoas, que chegou à marca de 4.446 na quinta-feira (13), 19,8% eram de pessoas sem comorbidades. Em 31 de dezembro do ano passado, esse percentual era de 15,4%. O crescimento de óbitos entre pessoas sem comorbidades é maior do que o aumento no número total de mortes por Covid-19, que cresceu 78,6%. Somente nessa quinta-feira (13), o boletim epidemiológico da Sesau confirmou que, das 17 últimas mortes registradas no Estado, cinco eram de pessoas sem comorbidades.

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Os números mostram também que pessoas jovens estão morrendo em decorrência da doença. Na quarta-feira (12) a Sesau confirmou a morte de um homem de 30 anos sem doenças preexistentes. No dia 5 de maio, foi um homem de 26 anos, e, em 25 de abril, um menino de nove anos.

O infectologista Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, afirmou, em entrevista ao portal de notícias R7, que ainda há lacunas de conhecimento sobre a resposta imune de cada paciente.

“Existem alguns estudos, já realizados com outros vírus, além do coronavírus, que chamamos de herança genética ou monogênicas que tentam explicar o que faz uma criança ou adulto jovem irem mal e um idoso ir bem. Trata-se de algum grau de resistência ou de proteção geneticamente programado do sistema imune”, acrescenta.

Segundo ele, o atraso no tratamento da Covid-19 pode ser um risco para seu agravamento, seja pela falta de leitos ou pela demora na procura por atendimento médico.

“Situação como vive Manaus, situações como está caminhando o país, para um colapso, onde não há leitos suficientes e não é possível atender adequadamente, é claro que a letalidade aumenta. Então, vai morrer gente que não era para morrer, não por conta da doença, mas por conta de uma assistência inadequada. Então, a assistência impacta diretamente na letalidade”, diz.

Esta semana a Gazeta noticiou que o número de alagoanos contaminados por variantes do novo coronavírus dobrou em uma semana, de acordo com o Ministério da Saúde. O total de infectados por estas mutações passou de 23 para 46. Os dados são referentes à semana epidemiológica encerrada no dia 1° dia maio.

De acordo com o Ministério, são 45 infectados com a P.1, conhecida como a variante brasileira e 1 infectado com a B.1.1.7, que é a variante do Reino Unido. Contudo, dados da Rede Genômica Fiocruz, a Fundação Oswaldo Cruz, apontam a presença de 12 linhagens do coronavírus em Alagoas. No entanto, nem todas podem ser classificadas como variantes de preocupação. Foram analisadas 160 amostras do Estado.

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